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FARRA
Governo do Piauí: Festas no reveillon custaram R$ 300 mil
O Governo do Estado não patrocinou apenas uma festa particular no litoral do Piauí, durante o reveillon.
Portal O Povo - 18/01/2010

<div align="justify"> <p>O Governo do Estado n&atilde;o patrocinou apenas uma festa particular no litoral do Piau&iacute;, durante o reveillon. Al&eacute;m da megafesta no Clube Barramares, o Governo do Estado financiou ainda, atrav&eacute;s da Secretaria de Turismo,outra festa particular na praia de Barra Grande, no tamb&eacute;m litor&acirc;neo munic&iacute;pio de Cajueiro da Praia. Os valores dos patroc&iacute;nios nos dois eventos passam de R$ 300 mil.</p> <p>Enquanto o Governo do Estado investia nas duas festas particulares, que cobraram ingresso dos seus frequentadores, os milhares de turistas que foram festejar a entrada do ano-novo na praia de Atalaia, a mais movimentada do litoral piauiense, n&atilde;o contaram com uma s&oacute; atra&ccedil;&atilde;o musical, por falta de patroc&iacute;nio oficial.</p> </div> <div align="justify"> <p>O vice-prefeito de Lu&iacute;s Correia, empres&aacute;rio Luiz Neto, disse que vai provocar o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal para que este determine a abertura de inqu&eacute;rito sobre a participa&ccedil;&atilde;o do Governo do Estado no reveillon de Barra Grande, numa festa privada, patrocinada com dinheiro p&uacute;blico, oriundo do Minist&eacute;rio do Turismo.</p> <p>O vice-prefeito n&atilde;o se conforma pelo descaso do governo para os que foram &agrave; praia de Atalaia na virada do ano. Em Lu&iacute;s Correia, o governo deu quase R$ 200 mil para a festa realizada por uma empresa privada no Clube Barramares. Os ingressos vendidos a R$ 30 antes da festa, mas no dia chegou a custar at&eacute; R$ 70. As festas que recebem patroc&iacute;nio oficial n&atilde;o podem cobrar ingresso.</p> </div> <div align="justify"> <p>O secret&aacute;rio de Turismo, S&iacute;lvio Leite, afirmou que os recursos utilizados nos eventos realizados no litoral sa&iacute;ram de emendas parlamentares. Segundo ele, esse tipo de patroc&iacute;nio &eacute; normal e ocorre tamb&eacute;m em outros estados.</p> <p><strong>Secret&aacute;rio diz que patroc&iacute;nios s&atilde;o legais</strong></p> </div> <div align="justify"> <p>O secret&aacute;rio de Turismo, S&iacute;lvio Leite, encaminhou ao Di&aacute;rio uma nota com esclarecimentos sobre os patroc&iacute;nios para as festas de reveillon realizadas no litoral piauiense: Eis a nota:</p> <p>&quot;A Setur esclarece que o apoio dado ao R&eacute;veillon do Barramares est&aacute; dentro das regras e crit&eacute;rios para a formaliza&ccedil;&atilde;o de apoio a eventos do turismo e incremento do fluxo tur&iacute;stico local, regional, estadual ou nacional, segundo a Portaria N&ordm;. 153, de 06 de outubro de 2009, do Minist&eacute;rio do Turismo e em conformidade com as normas estipuladas pelo SICONV, bem como as dispon&iacute;veis no site do Minist&eacute;rio do Turismo e de utiliza&ccedil;&atilde;o de emendas parlamentares, como incentivo ao fortalecimento e desenvolvimento do turismo interno e gera&ccedil;&atilde;o de fluxo tur&iacute;stico. Inclusive, al&eacute;m do evento de R&eacute;veillon em Barramares, o Estado apoiou o R&eacute;veillon Barra Grande Eco Sound, atrav&eacute;s de conv&ecirc;nio com a Piau&iacute; Turismo - Piemtur, seguindo os mesmos crit&eacute;rios e ambos com total lisura .</p> </div> <div align="justify"> <p>Informamos ainda que o evento foi cadastrado e aprovado junto ao Minist&eacute;rio. A Setur deixa bem claro que todos os contratos, conv&ecirc;nios e licita&ccedil;&otilde;es s&atilde;o feitos dentro da lei, e quando utilizados recursos do Mtur os eventos s&atilde;o fiscalizados por t&eacute;cnicos do pr&oacute;prio Minist&eacute;rio que v&ecirc;m ao Piau&iacute; e realizam a fiscaliza&ccedil;&atilde;o acompanhados de t&eacute;cnicos da Setur. Somente ap&oacute;s a fiscaliza&ccedil;&atilde;o destes t&eacute;cnicos os recursos s&atilde;o liberados. Portanto, &eacute; uma inverdade que a Banda Forr&oacute; dos Plays, que n&atilde;o compareceu ao evento, recebeu desta Secretaria o valor de R$ 72 mil reais. Este valor n&atilde;o foi e nem ser&aacute; pago, dada a n&atilde;o realiza&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o que estava previsto no Plano de Trabalho. A Setur prestar&aacute; contas junto aquele Minist&eacute;rio na data prevista no conv&ecirc;nio e devolver&aacute; ao Mtur os valores n&atilde;o utilizados.</p> <p>Quanto &agrave; presen&ccedil;a das marcas do Minist&eacute;rio do Turismo, a Setur esclarece que estas foram colocadas em uma segunda remessa de material e que tamb&eacute;m estavam presentes no evento. A inexist&ecirc;ncia das marcas em alguns exemplares se d&aacute; pelo fato do evento j&aacute; estar sendo divulgado antes da vig&ecirc;ncia do conv&ecirc;nio pelos seus idealizadores, por&eacute;m, ap&oacute;s o aval do Minist&eacute;rio um novo material foi impresso acrescentando a marca do Mtur e desta Secretaria distribu&iacute;do &agrave; popula&ccedil;&atilde;o e publicado em jornais locais. Os t&eacute;cnicos fotografaram as marcas para fins de comprova&ccedil;&atilde;o do processo.</p> </div> <div align="justify">Certos de contribuirmos com os leitores deste conceituado jornal, reafirmamos a lisura praticada pelos processos da Secretaria do Turismo e nos colocamos a disposi&ccedil;&atilde;o para esclarecimentos eventuais. S&iacute;lvio Leite&quot;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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