A diretoria irá trabalhar as as classes vistas com preconceito pela sociedade, como ciganos, quilombolas, negros, e pessoas de cultura umbanda.
<div align="justify">A diretoria da Igualdade Racial e Étnica, oficializada na última sexta-feira, 19, está trazendo para Picos políticas públicas voltadas para vários segmentos da sociedade, principalmente para as classes vistas com preconceito, como ciganos, quilombolas, negros, e pessoas de cultura umbanda.</div>
<p align="justify">De acordo com o diretor nomeado Paulo Mafra, no momento estão sendo feitas pesquisas e levantamento de dados, para identificar onde se encontram essas categorias, quais as suas características e, maiores dificuldades enfrentadas por elas, para que adiante a diretoria possa estar atendendo as todas as suas necessidades.</p>
<div align="justify">Parte de um estudo feito a 6 anos em terreiros de umbanda, quilombolas e comunidades ciganas, o diretor fala que a maior parte dos preconceitos enfrentados por esses grupos são devido a cultura disseminada entre a própria sociedade. “Há uma limitação da mentalidade local em entender as diferenças étnicas e raciais”, afirma.</div>
<p align="justify">Ele ressalta que o preconceito atinge principalmente no campo empregatício, sofrido em particular pela classe cigana, que muitas vezes não consegue fechar um negócio, alugar uma casa, dificultando a integração social.</p>
<div align="justify">Segundo Mafra, a maior parte desses problemas acontecem devido ao desconhecimento dos próprios direitos, o que será trabalhado pela diretoria. “O preconceito é o principal problema, que a diretoria irá enfrentar. Muitas pessoas não têm conhecimento de seus direitos e dos direitos dos outros, então será muito trabalho na questão de informação e de educação”, frisa.</div>