O congresso comemorou os 10 anos do Grupo Esperança Viva - GEV, experiência que nasceu no Brasil e se ramificou por toda América Latina, países da África e Europa.
<div align="justify">O mega-congresso esperança viva, realizado na Fazenda Esperança em Guaratinguetá-SP aconteceu entre os dias 13 e 16 de fevereiro. O evento reuniu mais do que ex- dependentes químicos, o encontro proporcionou grandes testemunhos de vida, entre eles, a vitória de piauienses que deixaram o mundo das drogas e hoje trabalham voluntariamente pela reabilitação outros jovens.</div>
<p align="justify">O congresso comemorou os 10 anos do Grupo Esperança Viva - GEV, experiência que nasceu no Brasil e se ramificou por toda América Latina, países da África e Europa. Atualmente já existem 70 Fazendas Esperança distribuídas pelo mundo, com mais de 100 Grupos Esperança Viva em pleno funcionamento.</p>
<div align="justify">Picos foi representado por 12 integrantes do GEV, entre eles a Psicóloga Graça Moura e o padre Ferdiran que apóiam a causa na Diocese, além Rômulo Braga, atual coordenador do Regional NE2, que compreende os estados do Piauí, Maranhão e Tocantins. Membros de Parnaíba também participaram do congresso.</div>
<p align="justify">O Grupo Esperança Viva em Picos completará em breve dois anos de atuação, já enviou mais de 25 dependentes para a Fazenda Esperança, atualmente trabalha de forma ativa na sociedade com palestra de prevenção entre jovens e crianças, visita às escolas e municípios da região. Recentemente foi agraciado com o terreno para a Fazenda Esperança, que tem previsão de ser construída ainda em 2010.</p>
<div align="justify">De acordo com Rômulo Braga, um dos principais bloqueios para o tratamento do dependente químico é a dificuldade que a família tem em aceitar a doença e procurar um grupo de reabilitação. E alerta para as drogas sociais, álcool e cigarro, como drogas que matam mais pessoas e destroem mais famílias. ”Estatísticas comprovaram que o álcool é a droga mais violenta e que tem matado mais pessoas no mundo inteiro. Muitas pessoas na Fazenda Esperança estão se recuperando do alcoolismo e começaram com um copo de cerveja”, afirma.</div>
<p align="justify">“O que faz a gente entrar nesse trabalho é Deus, o preconceito existe, mas já quebramos muitas barreiras. As famílias ainda não aceitam ter um filho dependente químico, surgindo o bloqueio em procurar o grupo por que não quer que a sociedade ou a própria família saiba que existe um drogado dentro de casa, e hoje é muito difícil uma família que não tenha uma pessoa com dependência química. A Igreja, a sociedade e até mesmo a justiça realiza esse trabalho voluntário conosco”, afirma.</p>
<div align="justify">A reunião do GEV em Picos acontece todos os sábado às 19h no Salão Santo Antonio, chega a reunir mais de 80 participantes assíduos e cerca de 200 voluntários que participam direto e indiretamente. A missa da quarta-feira na Catedral de Nossa Senhora dos Remédios é animada pelo Grupo Esperança Viva.</div>