O capitão da polícia militar, encaminhou ofício na última sexta-feira (19), a secretaria de Justiça pedindo exoneração do cargo, alegando motivos de natureza pessoal.
<div align="justify">O capitão da polícia militar do Piauí, Estanislau Felipe Oliveira, 38, encaminhou ofício na última sexta-feira (19), a secretaria de Justiça e Direitos Humanos pedindo exoneração do cargo de diretor da Penitenciária José de Deus Barros, em Picos, alegando motivos de natureza pessoal.</div>
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<div align="justify">Antes de ocupar a função de diretor da penitenciária de Picos, o capitão Felipe passou pelas cidades de Patos e Alagoinha. Nesses dois municípios, exerceu a função de delegado conseguindo elogios junto à população pela conduta exemplar demonstrada no exercício do cargo.</div>
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<div align="justify">Felipe também se destacou na condição de comandante do ROCAD, grupo de operações especiais criado pelo então comandante do 4º BPM, coronel Francisco Prado de Aguiar, em homenagem ao capitão David, morto em combate.</div>
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<div align="justify">Considerado um policial preparado, o ex-diretor da penitenciária José de Deus Barros foi um dos poucos oficiais da PM a exercer a função de instrutor em cursos de habilitação no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), na capital do Estado.</div>
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<div align="justify">Em setembro de 2009, atendendo convite da secretária da Justiça, Cléia Maia, Estanislau Felipe assumiu o comando da penitenciária de Picos com a missão de garantir a ressocialização dos mais de 180 detentos que cumprem pena naquele estabelecimento prisional.</div>
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<div align="justify">Na última sexta-feira, o oficial anunciou, formalmente, a solicitação de exoneração da função de diretor alegando que, o referido procedimento, garantia a lisura de investigações preliminares solicitadas pelo Ministério Público através do promotor da 2ª promotoria de Comarca de Picos, Flávio Teixeira e Meton Filho, de Teresina. “Não posso ficar em um cargo no momento em que está em curso uma investigação, sendo responsável pela custódia dos presos. Prefiro me afastar para garantir a lisura”, disse o capitão.</div>
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<div align="justify"><strong><u>O FATO:</u></strong> Os dez detentos transferidos da penitenciária José de Deus Barros para Teresina, na época do conflito, são apontados como supostos líderes de uma rebelião que estava sendo tramada nas dependências do presídio.</div>
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<div align="justify">O promotor Flávio Teixeira chegou a ouvir alguns presos e, muitos deles, não se mostraram seguros para falar sobre o fato.</div>
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