Nacionais
REAJUSTE
Remédios vão ficar até 4,5% mais caros depois da Páscoa
Ficam de fora os homeopáticos, fitoterápicos e cerca de outros 400 produtos que não precisam de receita, como a Dipirona e o AAS.
Portal O Povo - 26/02/2010

<div align="justify">Os medicamentos ficar&atilde;o at&eacute; 4,5% mais caros depois da P&aacute;scoa. No dia 31 de mar&ccedil;o sair&aacute; no <em>Di&aacute;rio Oficial</em> &agrave; autoriza&ccedil;&atilde;o do aumento, baseado na infla&ccedil;&atilde;o oficial acumulada (IPCA) e na produtividade dos laborat&oacute;rios. Ao todo, 20 mil rem&eacute;dios ter&atilde;o seus pre&ccedil;os alterados. Ficam de fora os homeop&aacute;ticos, fitoter&aacute;picos e cerca de outros 400 produtos que n&atilde;o precisam de receita, como a Dipirona e o AAS.</div> <p align="justify">O reajuste valer&aacute; para medicamentos vendidos sob prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica e precisa ser autorizado pela Cmed (C&acirc;mara de Regula&ccedil;&atilde;o do Mercado de Medicamentos) e pela Anvisa (Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria). O percentual de aumento tem como base a varia&ccedil;&atilde;o do IPCA (&Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica), entre mar&ccedil;o de 2009 e fevereiro deste ano. Por isso, o reajuste final s&oacute; ser&aacute; conhecido ap&oacute;s a apura&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o deste m&ecirc;s.</p> <p align="justify">O IPCA acumulado em 12 meses est&aacute; em 4,59%, &iacute;ndice que deve subir com a apura&ccedil;&atilde;o de fevereiro, mas que pode sofrer ligeira varia&ccedil;&atilde;o para baixo ou para cima, de acordo com a produtividade dos laborat&oacute;rios medida pela concorr&ecirc;ncia dos rem&eacute;dios de marca com os gen&eacute;ricos.</p> <p align="justify"><strong>Reajuste ser&aacute; menor que em 2009</strong><br /> Apesar da fixa&ccedil;&atilde;o dos novos pre&ccedil;os, as farm&aacute;cias t&ecirc;m liberdade para cobrar o valor de um medicamento entre o Pre&ccedil;o do Fabricante e o Pre&ccedil;o M&aacute;ximo ao Consumidor.</p> <div align="justify">Os esperados 4,5% de reajuste ficar&atilde;o bem abaixo dos 5,9% autorizados no ano passado pelo governo. Naquele ano, a infla&ccedil;&atilde;o oficial acumulada estava em 4,31%, &iacute;ndice que foi turbinado pelo aumento da oferta de gen&eacute;ricos.</div> <p align="justify">Apesar de autorizado no fim de mar&ccedil;o, o reajuste deste ano para rem&eacute;dios somente deve chegar &agrave;s farm&aacute;cias ap&oacute;s a P&aacute;scoa, entre os dias 7 e 14 de abril. Tudo porque as tabelas com os novos valores s&oacute; come&ccedil;ar&atilde;o a ser calculadas ap&oacute;s a publica&ccedil;&atilde;o do aumento pela C&acirc;mara de Medicamentos.</p> <div align="justify">At&eacute; pesar no bolso no consumidor, o reajuste pode demorar dois meses. Os laborat&oacute;rios costumam alterar as tabelas quando sai o reajuste, mas os pre&ccedil;os aos consumidores acabam mantidos por meio da concess&atilde;o de descontos nas negocia&ccedil;&otilde;es com o varejo. &Eacute; isso que fazem por exemplo, as farm&aacute;cias de rede, como as do grupo P&atilde;o de A&ccedil;&uacute;car.</div> <p align="justify">&nbsp;</p> <p align="justify"><strong>Consumidores</strong> <strong>apreensivos</strong><strong><br /> </strong>Os consumidores j&aacute; esperam o novo aumento olhando para as tabelas de equival&ecirc;ncia entre os rem&eacute;dios de marca e os gen&eacute;ricos, que s&atilde;o bem mais baratos, mas tamb&eacute;m sofrem reajuste anual de pre&ccedil;os em mar&ccedil;o. A servente Ademilde Nascimento Silva, 48 anos, compra rem&eacute;dios de press&atilde;o para o marido h&aacute; cinco anos. &quot;Felizmente eles s&atilde;o baratos, mas Deus me livre de outro aumento&quot;, lamenta.</p> <div align="justify">Adriana Guidin Gomes, 41 anos, auxiliar de escrit&oacute;rio, h&aacute; seis anos usa rem&eacute;dio contra hipertens&atilde;o. Paga mais de R$ 50 por uma caixa. &quot;O pre&ccedil;o &eacute; muito alto. Tenho que comprar todo m&ecirc;s. Aumento agora &eacute; muito ruim&quot;, reclama.</div> <p align="justify">A op&ccedil;&atilde;o para escapar da alta &eacute; torcer pelo aumento da oferta de rem&eacute;dios nas Farm&aacute;cias Populares. Subsidiadas pelo governo, esses estabelecimentos vendem gen&eacute;ricos de uso cont&iacute;nuo, que podem ser muito mais baratos que os rem&eacute;dios com grandes marcas.</p> <div align="justify">&nbsp;Fonte: Terra Brasil</div>
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