Francisco de Macedo Neto, Macedão, participou nos dias 24 e 25 de fevereiro, em Recife, de uma reunião com prefeitos de Pernambuco, para discutirem sobre o Pré Sal.
<div align="justify">O presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM) e prefeito de Bocaina, Francisco de Macedo Neto, participou nos dias 24 e 25 de fevereiro, em Recife, de uma reunião com prefeitos de Pernambuco, para discutirem sobre o Pré Sal. Os deputados federais Júlio César , Marcelo Castro representando o deputado Ibsen Pinheiro, estiveram presentes na reunião.</div>
<p align="justify">O objetivo foi conscientizar os prefeitos a cobrarem dos deputados, à aprovação da emenda que determina uma divisão mais justa dos recursos provenientes do pré-sal para os municípios. As reuniões já aconteceram nos estados do Maranhão, Ceará, Pará, Paraná , Mato Grosso do Sul e Pernambuco.</p>
<div align="justify">O presidente da APPM informou que, para este ano estão previstos recursos do pré-sal, somados em R$ 60 bilhões para os estados e seus municípios. Em 2009, foram somados R$ 23 bilhões em recursos provenientes do pré sal. Desse valor, 80% (R$ 10,5 bilhões) foram destinados somente ao estado do Rio de Janeiro, R$ 10 bilhões destinados à União e o restante do valor dividido entre os municípios.</div>
<p align="justify">A luta por uma redistribuição mais igualitária do pré-sal, é uma emenda do deputado federal Ibsen Pinheiro e apoiada pelo presidente da APPM, Francisco de Macedo Neto e pelos deputados Júlio César e Marcelo Castro.</p>
<div align="justify">A divisão injusta dos recursos dos royalties<span> é a principal queixa dos prefeitos em todo o país, em especial do presidente da APPM. Eles defendem a aprovação da emenda 387 de Ibsen Pinheiro.</span></div>
<p align="justify">Para a efetivação da emenda, acontecerá em Brasília, no dia 10, uma mini marcha dos prefeitos a favor da aprovação. “Em Pernambuco, tivemos a confirmação do trabalho que estamos fazendo em relação à emenda e houve total apoio dos prefeitos de Pernambuco, tanto que eles ameaçaram não votar nos deputados federais que forem contra a emenda de redistribuição dos royalties. Este é um ano ímpar, pois é um ano de eleições e os deputados precisam renovar os seus mandatos. Precisamos conscientizá-los da necessidade da aprovação da emenda 387 do deputado Ibsen Pinheiro, pois isso irá trazer mais autonomia aos municípios”, enfatizou Francisco de Macedo Neto.</p>
<div align="justify">Os deputados Marcelo Castro e Ibsen Pinheiro estão otimistas da aprovação dessa emenda no dia 10. Fazemos esse apelo a todos os deputados para que não votem contra o seu país, estado e município.</div>
<p align="justify">“Não podemos crer que somente um município, como o de Campos no Rio de Janeiro recebá R$ 1 bilhão e 200 milhões por ano provenientes do pré-sal, valor maior que a somatória individual de treze estados do país. O somatório do que é recebido por todos os municípios do Piauí, ainda é inferior ao valor do que é recebido pela cidade de Campos e essa situação que queremos mudar.”</p>
<div align="justify">Na mini marcha dos prefeitos em Brasília, os prefeitos irão tratar de assuntos que interessam aos municípios, como a emenda constitucional 29 e a PEC do pré sal que poderá efetivar a redistribuição dos recursos entre o município, estado e União, já que os municípios tem maiores gastos com a saúde.</div>
<div align="justify"><span id="fck_dom_range_start_1267452433218_537"> </span></div>
<div align="justify">Outra pauta importante a ser tratada é a emenda constitucional 387 dos <a href="http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&lr=&ei=bueHS8WkJIOGuAfhq-XvCw&sa=X&oi=spellfullpage&resnum=0&ct=result&cd=2&ved=0CAkQvwUoAQ&&q=royalties&spell=1"><span>royalties</span></a> do petróleo, que juntamente com a emenda 29 beneficiarão todos os municípios, além das quedas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “Estamos passando ainda por uma crise. Tomando por base o mês de janeiro de 2010, percebe-se que houve uma queda de 14% em relação a 2009 que foi um ano de crises. Devido às desonerações de imposto de renda e IPI, os indicadores apontam que a crise já terminou, mas ainda a vemos presente nos municípios”, afirmou o presidente da APPM.</div>
<p align="justify">Ainda de acordo com Francisco de Macedo Neto, a perspectiva é de que no segundo semestre de 2010 haverá um crescimento da economia dos municípios, mas não terá grandes proporções. Em relação a 2009, janeiro deste ano, houve queda de 14%, em fevereiro de 8% e em março, 22% e isso revela uma situação caótica para os municípios.</p>
<p align="justify">Fonte: Potal APPM</p>
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