Nacionais
ESUCAÇÃO
Universidade brasileira apresenta projeto de Instituto Internacional de Segurança Alimentar
O foco tem que ser na cooperação, na solidariedade, e não apenas econômico. É importante formar nossos estudantes com essa visão
Da redação - 19/04/2010

<div align="justify">Bras&iacute;lia - &Uacute;nica institui&ccedil;&atilde;o de ensino da Am&eacute;rica do Sul convidada a participar do terceiro encontro anual da Clinton Global Initiative University (CGI U), um f&oacute;rum para engajar estudantes universit&aacute;rios para a cidadania global, a Universidade Federal de Vi&ccedil;osa (UFV), de Minas Gerais, apresentou em Miami, nos Estados Unidos, nesse fim de semana, um projeto para a cria&ccedil;&atilde;o do Instituto Internacional de Seguran&ccedil;a Alimentar e Combate &agrave; Pobreza no Brasil.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O projeto foi um dos quatro, entre mais de mil de v&aacute;rias universidades de todo o mundo, destacados pelo instituto criado pelo ex-presidente americano Bill Clinton, que convidou apenas a UFV e outras cerca de 80 institui&ccedil;&otilde;es de ensino para participar do evento. O convite surgiu depois da participa&ccedil;&atilde;o da UFV na C&uacute;pula Mundial Sobre Seguran&ccedil;a Alimentar, realizada em novembro do ano passado em Roma, sede da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para Agricultura e Alimenta&ccedil;&atilde;o (FAO).</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Segundo o&nbsp;reitor da UFV, Luiz Cl&aacute;udio Costa, o objetivo da cria&ccedil;&atilde;o do instituto internacional na cidade de Vi&ccedil;osa, na Zona da Mata Mineira, &eacute; envolver cientistas e estudantes da universidade na an&aacute;lise aprofundada da fome e no apoio a pa&iacute;ses da &Aacute;frica e Am&eacute;rica do Sul, desde o desenvolvimento de variedades vegetais mais adaptadas a cada regi&atilde;o at&eacute; a educa&ccedil;&atilde;o alimentar nas escolas.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;A fome &eacute; o problema mais s&eacute;rio que o mundo tem. No instituto, queremos formar estudantes cidad&atilde;os, que ter&atilde;o espa&ccedil;o para propor solu&ccedil;&otilde;es para esse problema. Tamb&eacute;m atuaremos no treinamento de profissionais de pa&iacute;ses da &Aacute;frica e da Am&eacute;rica do Sul. O foco tem que ser na coopera&ccedil;&atilde;o, na solidariedade, e n&atilde;o apenas econ&ocirc;mico. &Eacute; importante formar nossos estudantes com essa vis&atilde;o&rdquo;, afirmou.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Segundo ele, os laborat&oacute;rios para desenvolvimento de tecnologias de ponta s&atilde;o os da pr&oacute;pria UFV, mas &eacute; necess&aacute;ria a constru&ccedil;&atilde;o de uma estrutura para abrigar os profissionais que vir&atilde;o de outros pa&iacute;ses receber treinamento, al&eacute;m de biblioteca e salas de reuni&otilde;es para debates entre os grupos que ali atuar&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Para isso, o reitor da UFV disse que ser&atilde;o necess&aacute;rios cerca de R$ 6 milh&otilde;es, dos quais a universidade j&aacute; disp&otilde;e de R$ 1,5 milh&atilde;o. Como o reconhecimento internacional, no entanto, ele acredita que as possibilidades de capta&ccedil;&atilde;o de recursos aumentar&atilde;o.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;Recebemos o certificado de reconhecimento da Global Clinton Iniciativa, passando pelo crivo internacional, o que deu ima nova visibilidade para o projeto&rdquo;, afirmou Costa. Segundo ele, a proposta de cria&ccedil;&atilde;o do instituto j&aacute; tinha sido apresentada ao governo brasileiro e, a partir de agora, ser&atilde;o feitas prospec&ccedil;&otilde;es para viabilizar o investimento estrangeiro.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><strong>Danilo Macedo / Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></div>
Facebook
Publicidade