Política
APROVADO
Projeto Ficha Limpa é aprovado no Senado e vai direto a sanção presidencial
Após a votação em sessão extraordinária que durou cerca de quatro horas, governo, oposição e movimentos sociais saíram satisfeitos.
Portal O Povo - 20/05/2010

<div align="justify">O Projeto Ficha Limpa foi aprovado por unanimidade no Senado com 76 votos. O texto deve agora ir direto a san&ccedil;&atilde;o presidencial, sem precisar voltar para a C&acirc;mara dos Deputados.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Ap&oacute;s a vota&ccedil;&atilde;o em sess&atilde;o extraordin&aacute;ria que durou cerca de quatro horas, governo, oposi&ccedil;&atilde;o e movimentos sociais sa&iacute;ram satisfeitos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O senador Dem&oacute;stenes Torres (DEM-GO) estimou que cerca de 25% dos futuros candidatos devem ser barrados com a nova lei. &ldquo;Eu acredito que o n&uacute;mero vai ser muito grande, pelo menos 1 em cada 4, porque tem muita gente acostumada a praticar irregularidades e o leque de crimes que passam a provocar inelegibilidade se amplia muito&rdquo;, disse o democrata.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Para o l&iacute;der do governo, senador Romero Juc&aacute; (PMDB-RR), disse que o texto &quot;ainda precisar&aacute; ser aperfei&ccedil;oado no futuro, porque ainda &eacute; muito gen&eacute;rico, pode cometer injusti&ccedil;as e n&atilde;o pegar quem tem que pegar. Mas &eacute; um avan&ccedil;o, sem d&uacute;vida&rdquo;.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Quem tamb&eacute;m ficou satisfeito foi o secret&aacute;rio-geral da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara Barbosa. Para ele, que dirige uma das institui&ccedil;&otilde;es que promoveram o projeto, a nova lei vai inibir os criminosos. &ldquo;Ao recorrer, o recurso ganhar&aacute; prioridade para ser julgado. Ent&atilde;o, se o candidato tiver culpa no cart&oacute;rio, ele vai preferir cumprir os tr&acirc;mites normais da justi&ccedil;a e abrir m&atilde;o da elei&ccedil;&atilde;o, porque se recorrer ele pode ser preso&rdquo;. Ainda segundo ele, a expectativa &eacute; que a nova lei abra precedentes para que a &eacute;tica no trato com as coisas p&uacute;blicas se amplie.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;Mariana Jungmann/Ag&ecirc;ncia Brasil</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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