As regras valem para instituições de ensino públicas e particulares, inclusive as creches. Confira o que não permitido!
<div align="justify">A cada início de ano, os pais correm para comprar tudo pedido pelas escolas. Além de cadernos, livros e todo o material que o aluno deve ter diariamente consigo, a família também deve apresentar alguns itens pedidos para serem usados em momentos diversos na sala de aula. Porém, é importante estar atento sobre até onde o colégio pode ir quando se trata da tradicional lista de começo do ano.</div>
<p align="justify">Materiais de limpeza, como detergentes, e de higiene, como papel higiênico, não podem ser arrecadados pelo colégio. Também estão proibidas as cobranças de taxas para suprir despesas com água, luz e telefone. “A gente entende que essa atribuição é da própria escola, porque esse valor já deve estar incluído na mensalidade”, explica Odahyr dos Santos Júnior, diretor interino do Procon de Jacareí, em São Paulo.</p>
<div align="justify">Pedir itens como cartolina, lantejoula e purpurina (normalmente utilizados em trabalhos em grupo) são questionáveis, e a família pode indagar a escola a respeito do assunto. A ideia é que tudo que é de uso coletivo não pode ser cobrado, e que aqueles materiais que não tiverem um papel didático-pedagógico sejam considerados uma cobrança abusiva. “A instituição tem que mostrar que haverá um uso individual do material”, afirma Santos.</div>
<p align="justify">Essas regras valem para instituições de ensino de todos os tipos, inclusive as creches. Também não importa se a escola é pública ou privada, o aluno tem os mesmos direitos. “Os colégios particulares são os que têm maior incidência desses casos, especialmente os de alto poder aquisitivo, que às vezes veem a chance de cobrar abusivamente do estudante”, lamenta o diretor.</p>
<div align="justify">O Procon dá algumas dicas para que os pais economizem na hora de comprar o material:<br />
- Antes de sair às compras, dê uma olhada no material utilizado ano passado, para ter ideia do que realmente precisa ser substituído. O consumidor deve conferir junto à escola se sobrou algum dos produtos que foram levados para a sala de aula no início do ano anterior.</div>
<div align="justify">- Compre apenas os materiais mais básicos. “Este é um período de alta nos preços para esses produtos”, lembra Santos. Deixe para comprar os demais itens já no período pós-volta às aulas, pois os preços tendem a cair.</div>
<div align="justify">- Questione no colégio se pode-se entregar o material fracionado, por causa dos preços altos. “Até porque não tem uma necessidade de entregar todo o material agora, já que vão usá-lo ao longo de todo ano”, garante.</div>
<div align="justify">- Pesquise os preços antes de comprar, já que há variações de uma papelaria ou livraria para outra. Se possível, reúna-se com outros pais para realizar compras coletivas e, assim, tentar obter maiores descontos.</div>
<div align="justify">- Também vale promover a troca de livros didáticos em boas condições na sua escola, entre pais com filhos em idade escolar diferente. É uma oportunidade que a escola deve oferecer, mas que a família também pode sugerir a ideia, caso o evento ainda não aconteça na instituição.</div>
<div align="justify">- Analise as marcas durante as compras. Só porque um fabricante é bastante conhecido, não significa que seja melhor que os outros. Uma marca menos famosa pode oferecer materiais tão bons quanto a líder.</div>
<div align="justify">- Deixe as crianças em casa. Lembre-se de que levar o filho para participar das compras, você vai ter que lidar com pedidos sofisticados, especialmente aqueles com logotipos e personagens famosos. “Esses produtos costumam ser mais caros, porque são licenciados e não necessariamente apresentam melhor qualidade”, explica.</div>
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<p align="justify"><strong>Terra</strong></p>
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