Padre David envia nota esclarecendo acusações feitas pelos moradores de Santana do Piauí
Em nota, o padre explica o afastamento dos monitores de Crisma, Batizado e Catequese
<div align="justify">Sobre as acusações feitas ao padre David de Sousa Barros, Vigário Paroquial da Área Pastoral São Pedro, município de Santana do Piauí, pertencente à Paróquia São José Operário, o mesmo vem a público esclarecer que as informações contidas nas matérias divulgadas pelos meios de comunicação não condizem com a realidade em Santana do Piauí.</div>
<p align="justify">A respeito das matérias publicadas nos sites Jornalista 292 e Portal O Povo, é importante esclarecer que:</p>
<div align="justify">- Com o intuito de dinamizar a liturgia, o padre sempre convidou mais pessoas a integrarem o Coral da Igreja São Pedro, querendo dar oportunidade para todos os leigos com talento e disposição para ajudar, e que nunca haviam participado. Este convite foi interpretado por alguns membros do coral já existente de forma negativa, gerando o afastamento voluntário de algumas pessoas, por não aceitarem a presença de novos integrantes.</div>
<p align="justify">- Sobre o Conselho de Pastoral, citado na carta e nas matérias, é importante esclarecer que a validade dos Conselhos na Diocese de Picos é de dois anos, o antigo conselho já havia ultrapassado quatro anos com a presença dos mesmos integrantes exercendo as mesmas funções. Antes da Assembleia de Pastoral realizada no dia 27 de fevereiro de 2010, o referido grupo já havia colocado os cargos a disposição, havendo uma nova eleição durante a assembleia do dia 27. Neste encontro, houve a formação do Conselho Econômico Administrativo, onde o padre David Barros assume apenas função de presidente, como é de costume na Igreja, e não de presidente e tesoureiro, como foi citado.</p>
<div align="justify">-Quanto aos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística, refere-se ao Código de Direito Canônico, onde explica que o ministério é extraordinário, portanto, é uma função transitória, sendo definido por cada diocese seu tempo de duração. Na Diocese de Picos este período é de três anos, passado esse tempo, é necessário a renovação. Na Igreja São Pedro, em Santana do Piauí, o tempo de ministério das pessoas citadas na carta já havia chegado há 16 anos. Como nas demais Paróquias e Áreas Pastorais, houve o envio de uma carta pelo Chanceler da Diocese de Picos, Pe. João Pereira, agradecendo todo trabalho durante esses anos, sugerindo o engajamento em outras atividades da Igreja, bem como informando o vencimento da licença para exercer este ministério. Sendo assim, não é uma atribuição que cabe ao padre, mas a própria Diocese, e não aconteceu somente em Santana, mas em outras paróquias.</div>
<p align="justify">-No que menciona o afastamento de monitores de Crisma, Batizado e Catequese, o padre David Barros explica que foram escolhas pessoais, que aconteceram de forma voluntária por parte dos que decidiram se afastar dessas atividades.</p>
<div align="justify">-Também acrescenta que em nenhum momento se negou a visitar as famílias, os doentes, celebrar a Missa dos fiéis defuntos, fazer o acompanhamento espiritual, pois preza pela comunhão e fortalecimento da Igreja. Em nenhum momento proferiu agressões verbais e ameaças, pelo contrário, foi vítima dessas duas situações dentro da Igreja e durante as visitas.</div>
<p align="justify">- A carta foi assinada por 18 pessoas, na imprensa, foi exposto que nada foi resolvido após a visita do Bispo Diocesano de Picos, visto que a principal solicitação apontada por este grupo é o “afastamento definitivo do padre David de Sousa Barros”. No entanto, não se pode atender aos desejos de um grupo restrito e desamparar todo município do atendimento de um sacerdote. A Igreja continua cheia aos domingos, e o padre David tem recebido o apoio da grande maioria dos católicos da sede de Santana e das comunidades rurais.</p>
<div align="justify">“Diante de todos estes pronunciamentos, lamento não ter sido bem compreendido e nem aceito em todas as minhas intenções, que sempre visaram o bem estar do povo de Deus e a integração entre os grupos, pastorais, famílias e comunidades, para juntos construirmos uma Igreja participativa e solidária. Ressalto que entre as funções do padre está a missão de acolher e que a Igreja se faz com a participação de todos, não podendo priorizar uma única equipe. Coloco-me a disposição e aberto ao diálogo, e peço perdão pelas minhas limitações como ser humano, padre e servo do Senhor”.</div>