Durante o período que corresponde os meses de novembro a março fica proibido qualquer tipo de pesca predatória com o uso de redes e tarrafas
<div align="justify">Acabou na meia noite de terça-feira (15) em todo o Piauí, o período que corresponde a Piracema. Iniciada desde novembro do ano passado, a temporada de quatro meses proíbe qualquer tipo de pesca predatória com o uso de redes e tarrafas, sendo permitido apenas o uso de linha e anzol, com limite de até 5 kg de peixe por semana para cada pessoa.</div>
<p align="justify">Durante o período, pescadores profissionais legalizados e associados recebem seguro desemprego equivalentes a quatro parcelas de um salário mínimo, para ressarcir o valor do peixe vendido ou consumido pela família. Já que a desobediência a lei, prevê multa inicial de R$ 800, mais R$ 20 por cada quilo de pescado, além de 6 meses a 1 ano de detenção.</p>
<div align="justify">Segundo o chefe do IBAMA em Picos, Lourival Antunes, o caso mais relevante registrado durante esse período na região de Picos aconteceu no açude de Bocaina, aonde foram recolhidos mais de 10 mil metros de rede de pescar. Não sendo feita nenhuma notificação, haja vista os pescadores terem evadido-se do local, com a aproximação dos fiscais.</div>
<p align="justify">Para Lourival Antunes, a operação piracema realizada pelo órgão durante os meses de novembro à primeira quinzena de março aconteceu de forma satisfatória, ressaltando falha apenas no que diz respeito à extensão da temporada, o que segundo ele, deveria ocorrer por mais alguns dias. “Já que a piracema só ocorre no período chuvoso, quando há enxurrada, o que só veio ocorrer agora, então deveria deixar uma abertura para se que se nos quatro meses não ocorresse o fenômeno da desova, então que se esticassem mais 15 ou 20 dias”, sugeriu.</p>
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