Alcebíades relata que os dados são inexatos, já que a sociedade muitas vezes por preconceito se omite em denunciar.
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<p align="justify"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Entre os meses de janeiro a abril deste ano, foram constatados 18 casos de abuso e exploração sexual de menores no município de Picos. Número alarmante considera o conselheiro Alcebíades Araújo, visto que só no mês de abril foram 9 casos notificados pelo Conselho Tutelar.</span></p>
<p align="justify"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Alcebíades relata que os dados são inexatos, já que a sociedade muitas vezes por preconceito acaba se omitindo. “A lei do silêncio predomina ainda, porque a maioria dos casos não é notificada, onde a própria família por preconceito que existe na sociedade acaba por não denunciar”. De acordo com ele, essa realidade só irá ser modificada “à medida que os tabus forem quebrados”.</span></p>
<p align="justify"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para o conselheiro, umas das formas de aumentar as denúncias está atrelada a percepção da população, no que diz respeito ao interesse dos órgãos competentes em busca de proteção dos menores e os resultados obtidos por eles na resolução dos casos. </span></p>
<p align="justify"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quanto ao andamento dos processos e as punições aos agressores, ele acrescenta que “a medida que as investigações forem ocorrendo, as punições também vão ocorrer, já que o crime praticado contra criança e adolescente não tem nenhuma desculpa para deixar de ser julgado ou punir o agressor”.</span></p>
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