Desde o início do ano foram mais de seis homicídios registrados na cidade. Todos eles aparentemente planejados.
J. Pereira - 06/06/2011
<div align="justify">A Delegacia Regional de Picos investiga a existência de uma suposta quadrilha especializada em crimes de pistolagem no município. Desde o início do ano foram mais de seis homicídios registrados na cidade. Todos eles aparentemente planejados, inclusive com levantamento da rotina das vítimas.</div>
<p align="justify">A única exceção aconteceu na tarde da última terça-feira (27), em frente a uma loja de celulares, no bairro Junco. Desta vez o suposto assaltante Davi de Oliveira Ferreira, 37 anos, morreu ao ser atingido por dois disparos de revólver calibre 22. Um dos tiros atingiu o abdome do assaltante, e outro, pegou na cabeça. Davi é acusado de praticar assaltos a mão armada. Um deles teria acontecido na loja “Junco Cell”, pertencente ao comerciante José Hermenegildo de Sousa.</p>
<div align="justify">Mas o que intriga mesmo a polícia são as ações sistemáticas de pistolagem. É o caso, por exemplo, do assassinato da ex-funcionária da antiga Indústria Coêlho e mais recentemente da Distribuidora Schincariol, Francisca Evangelista de Oliveira, de 38 anos.</div>
<p align="justify">O crime comoveu o bairro Samambaia, onde residia a vítima, pela forma cruel como foi praticado. Francisca foi surpreendida em sua residência por dois homens encapuzados e bem armados. Ela levou quatro disparos na cabeça.</p>
<div align="justify">A morte do ex-presidiário Edgar da Silva Rocha, conhecido como “Coêlho”, também está sendo investigada. O bandido foi executado na noite do dia 17 de maio na rua Casimiro Martins, bairro São José, após ser atingido por cinco tiros: dois nos braços, um no ombro e outros dois nas costas. A exemplo do crime do Samambaia, os dois pistoleiros chegaram em uma moto chamando pelo nome da vítima e iniciando a execução.</div>
<p align="justify">Outras execuções, de mesma intensidade e gravidade, estão sendo apuradas, mas a polícia esbarra, em algumas situações, na falta de informação da comunidade. O Delegado Regional, Everton Férrer, considera a situação preocupante e não descarta a possibilidade da existência de um bando especializado em matar por encomenda.</p>
<div align="justify">Algumas dessasações estão sendo realizadas de forma conjunta. Do lado da Polícia Militar, o comandojá determinou a apreensão de motos que estejam circulando sem placa dentro da cidade. A presença em morros e vielas ficará sob a responsabilidade de 28 policiais recém formados em técnica de moto-patrulhamento.</div>
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