O major explica que sem que o ofício chegue com antecedência não é possível fazer uma escala de policiamento extra, como era o caso da partida entre SEP e Piauí.
<p align="justify">Alegando ter recebido tardiamente o ofício solicitando a presença de policiamento durante a partida entre Sociedade Esportiva de Picos - SEP e Piauí, previsto para acontecer na tarde desde domingo (10), no Estádio Helvídio Nunes, o comandante do 4º batalhão de polícia militar de Picos, major Sousa Filho, foi categórico ao afirmar que “o jogo não aconteceu por culpa da polícia militar”.</p>
<div align="justify">“É incabível uma justificativa dessa. Foi culpa e falta de organização do setor competente em oficiar a polícia militar”, declara, acrescentando que o ofício foi entregue as 16:00h, ou seja após o expediente da instituição, que é de 07h30 as 13:00h, de segunda a sexta-feira.</div>
<p align="justify">O major explica que sem que o ofício chegue com antecedência não é possível fazer uma escala de policiamento extra, já que por lei deve ser concedido aos policiais que tiram 24h de serviço, 48h de folga.</p>
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<p>Em relação ao pedido do secretário de esportes e presidente da SEP, Francisco de Sousa Campos, Teleco, de que ao menos fossem disponibilizados 4 policias para que houvesse a partida, o major destacou que seria inviável colocar poucos homens para fazer a segurança de um publico grande. “É impossível fazer a segurança em um estádio de futebol com quatro, cinco, dez policiais”, ressaltando que o ideal seria um efetivo de 30 a 50 PMs.</p>
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