Geral
UESPI
Ministério Público entra com ação exigindo concurso para professor da Uespi
O processo seletivo seria ilegal, uma vez que o correto seria a Universidade anunciar a realização de concurso público para professores efetivos
Da redação - 14/07/2011

<div align="justify"> <p>O promotor de Justi&ccedil;a, Fernando Santos <strong><em>(foto)</em></strong>, impetrou a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica contra a Universidade Estadual do Piau&iacute; (Uespi) pedindo o cancelamento do processo seletivo para contrata&ccedil;&atilde;o tempor&aacute;ria de professores. O promotor diz que o processo seletivo &eacute; ilegal, uma vez que o correto seria a Universidade anunciar a realiza&ccedil;&atilde;o de concurso p&uacute;blico para professores efetivos e suprir a car&ecirc;ncia de docentes da institui&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> <img height="310" width="487" alt="" src="http://www.portalaz.com.br/imagens/geral/20110713125846_4b213.jpg" /><br /> <br /> <br /> Fernando Santos refor&ccedil;a que a situa&ccedil;&atilde;o de ilegalidade na Uespi se encontra na escolha da modalidade &ldquo;processo seletivo&rdquo; para contrata&ccedil;&atilde;o de professores. Para ele, a regra &eacute; a admiss&atilde;o mediante concurso p&uacute;blico, sendo a contrata&ccedil;&atilde;o tempor&aacute;ria, a exce&ccedil;&atilde;o, que deve ser realizada somente em casos excepcionais.<br /> <br /> &ldquo;Propomos a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica pedindo a suspens&atilde;o do referido processo seletivo. Entendemos que a Uespi necessita &eacute; realizar concurso p&uacute;blico para professor efetivo para, no m&iacute;nimo, 400 professores efetivos&rdquo;, frisa.<br /> <br /> A a&ccedil;&atilde;o do promotor Fernando Santos foi motivada pela decis&atilde;o da Uespi em realizar processo seletivo para o cargo de professor do quadro provis&oacute;rio para atender as necessidades de docentes nos campi de Barras, Campo Maior, Esperantina, Luzil&acirc;ndia, Parna&iacute;ba, Pedro II, Piripiri, Amarante, Corrente, Floriano, Fronteiras, Oeiras, Paulistana, Picos, S&atilde;o Jo&atilde;o do Piau&iacute;, S&atilde;o Raimundo Nonato e Uru&ccedil;u&iacute;.<br /> <br /> &ldquo;S&atilde;o cidades que n&atilde;o possuem nenhum professor efetivo, como Esperantina, Luzil&acirc;ndia, Pedro II, Amarante, Fronteiras, Paulistana, S&atilde;o Jo&atilde;o do Piau&iacute;, ou que o n&uacute;mero de professores tempor&aacute;rios &eacute; maior que o de professores efetivos&rdquo;, explica o promotor de Justi&ccedil;a.<br /> <br /> Em maio deste ano, foi realizada audi&ecirc;ncia p&uacute;blica no Minist&eacute;rio P&uacute;blico sobre a situa&ccedil;&atilde;o estrutural da UESPI, principalmente nos campi do interior. Na oportunidade, o promotor Fernando Santos constatou que aproximadamente 14 cursos, espalhados nos p&oacute;los da Uespi que atendem o interior do Estado, funcionam irregularmente, sem professores efetivos ou mesmo com quadro reduzido de docentes.<br /> <br /> &ldquo;Estamos em julho e at&eacute; o momento a Universidade n&atilde;o anunciou concurso para professor efetivo. Por isso, para evitar os graves preju&iacute;zos para a popula&ccedil;&atilde;o, o MP insistir&aacute; na realiza&ccedil;&atilde;o do concurso para 400 professores. Se a UESPI n&atilde;o fizer o concurso para efetivos o Minist&eacute;rio P&uacute;blico entende que ser&aacute; necess&aacute;rio pedir o fechamento de p&oacute;los e de cursos&rdquo;, finaliza Fernando Santos.</p> <p>Portal AZ</p> </div> <div id="materia-conteudo">&nbsp;</div>
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