Geral
PROJETO
Museu de Picos será reestruturado para receber acervo arqueológico
O projeto inclui melhorias na infraestrutura física, mobiliário e equipamentos, além de reforço na identidade visual do Museu Ozildo Albano
Da redação - 15/07/2011

<div align="justify">O Museu Ozildo Albano, do munic&iacute;pio de Picos, passar&aacute; at&eacute; o final do m&ecirc;s de setembro por um processo de reestrutura&ccedil;&atilde;o para receber o acervo arqueol&oacute;gico encontrado durante a instala&ccedil;&atilde;o de duas linhas de transmiss&atilde;o de energia el&eacute;trica que atravessam os estados de Pernambuco, Cear&aacute; e Piau&iacute;. O projeto, encabe&ccedil;ado pelas empresas respons&aacute;veis pela instala&ccedil;&atilde;o das linhas, tem impacto direto no museu a partir da pr&oacute;xima semana, com oficinas que ser&atilde;o ministradas para capacitar a equipe local.</div> <p align="justify">Durante a reestrutura&ccedil;&atilde;o, ser&aacute; elaborado o Plano Museol&oacute;gico do Museu Ozildo Albano, que faz parte da estrutura organizacional da Funda&ccedil;&atilde;o Cultural do Piau&iacute; (Fundac). Na manh&atilde; desta quinta-feira (14), t&eacute;cnicos da Antr&oacute;pica Consultoria Cient&iacute;fica, respons&aacute;vel pela prospec&ccedil;&atilde;o e repatria&ccedil;&atilde;o do acervo, estiveram na Fundac, em reuni&atilde;o com a presidente, Bid Lima, para explicar o projeto, que &eacute; uma exig&ecirc;ncia da legisla&ccedil;&atilde;o federal que regulamenta a realiza&ccedil;&atilde;o de grandes obras, com impacto no subsolo, caso da instala&ccedil;&atilde;o das linhas de transmiss&atilde;o.</p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">Segundo a historiadora especialista em Patrim&ocirc;nio Cultural, Josiane Roza de Oliveira, da Antr&oacute;pica Consultoria, o projeto inclui melhorias na infraestrutura f&iacute;sica, mobili&aacute;rio e equipamentos, al&eacute;m de refor&ccedil;o na identidade visual do Museu Ozildo Albano. &ldquo;O museu de Picos foi escolhido para receber o acervo porque era o que reunia, em toda a regi&atilde;o, as melhores condi&ccedil;&otilde;es. Por lei, todo o material decorrente do salvamento arqueol&oacute;gico nessas obras de grande impacto deve ser repatriado para o seu local de origem&rdquo;, comenta.</p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">Antes da repatria&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m, a lei exige uma adequa&ccedil;&atilde;o da infraestrutura local para receber o acervo. Josiane Roza e Idemar Ghizzo, muse&oacute;logo conservador e restaurador tamb&eacute;m da Antr&oacute;pica Consultoria, empresa do Rio Grande do Sul contratada para salvamento e an&aacute;lise do material, ir&atilde;o ministrar, a partir de segunda-feira (18), a oficina de Elabora&ccedil;&atilde;o de Plano Museol&oacute;gico para a equipe de Ozildo Albano, em Picos. Tamb&eacute;m est&atilde;o previstas capacita&ccedil;&otilde;es sobre Arqueologia e Conserva&ccedil;&atilde;o Museol&oacute;gica, que ser&atilde;o ministradas ao longo do processo de reestrutura&ccedil;&atilde;o do museu.</p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">Todo o custo da aplica&ccedil;&atilde;o do projeto ser&aacute; financiado pelas empresas Iracema Transmissora de Energia S.A. e Interliga&ccedil;&atilde;o El&eacute;trica Norte e Nordeste S.A. &ldquo;Com o financiamento dessas empresas, vamos dotar o museu das condi&ccedil;&otilde;es adequadas para a devida guarda e exposi&ccedil;&atilde;o do acervo encontrado. Por lei, as empresas causadoras desse tipo de impacto s&atilde;o respons&aacute;veis por fazer com que esse material seja utilizado em a&ccedil;&otilde;es educativas e voltadas para a sensibiliza&ccedil;&atilde;o sobre o patrim&ocirc;nio arqueol&oacute;gico e cultural&rdquo;, explica a historiadora.</p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p>Fonte:Com informa&ccedil;&otilde;es da Ccom</p>
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