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Professor da UESPI de Picos é aprovado em Doutorado no exterior
O Professor de filosofia do Campus de Picos, Leandro de Aráujo Sardeiro, teve aprovada a sua bolsa de Doutorado Pleno no exterior .
Da redação - 22/07/2011

<p align="justify">O Professor de filosofia do Campus de Picos, Leandro de Ar&aacute;ujo Sardeiro, teve aprovada a sua bolsa de Doutorado Pleno no exterior junto &agrave; Coordena&ccedil;&atilde;o de Aperfei&ccedil;oamento do Pessoal do Ensino Superior-CAPES. O programa de doutorado em Formas e Hist&oacute;ria dos Saberes Filos&oacute;ficos na Europa Moderna e Contempor&acirc;nea, no qual Sardero foi selecionado, &eacute; desenvolvido atrav&eacute;s de uma associa&ccedil;&atilde;o entre as Universidades: Universit&agrave; del Salento, na It&aacute;lia e &agrave; Universit&eacute; Paris/Sorbonne &ndash; Paris IV, na Fran&ccedil;a.</p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">O projeto do professor Sardeiro se chama &ldquo;As colet&acirc;neas filos&oacute;ficas clandestinas impressas antes de 1750: Dissertations m&ecirc;l&eacute;es (1740) e Nouvelles libert&eacute;s de penser (1743)&rdquo;. Trata-se de uma pesquisa voltada para a discuss&atilde;o do corpus de textos clandestinos circulantes na Fran&ccedil;a e na Europa, em geral entre os s&eacute;culos XVI e XVIII, textos esses respons&aacute;veis por desenvolver muitas discuss&otilde;es surgidas no Iluminismo posterior, e por isso tidos como precursores do pr&oacute;prio movimento iluminista.</p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">Na sua pesquisa o professor pretende preencher uma lacuna nas discuss&otilde;es recentes sobre o assunto. Ele defende que, desde o seu surgimento nos meios acad&ecirc;micos, ap&oacute;s publicado em 1912 por Gustave Lanson, o programa de pesquisa sobre os textos clandestinos toma como objeto principal os textos difundidos em forma manuscrita. Lanson teria defendido que somente ap&oacute;s os anos de 1750, &eacute; que se observaria uma concentra&ccedil;&atilde;o de textos filos&oacute;ficos clandestinos impressos. O professor Sardeiro, no entanto, observa em seu projeto a exist&ecirc;ncia de duas colet&acirc;neas importantes publicadas antes de 1750, talvez as &uacute;nicas, sobre as quais n&atilde;o h&aacute; quase nada dispon&iacute;vel.</p> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">&ldquo;&Eacute; muito importante ressaltar que a import&acirc;ncia do meu trabalho est&aacute; em ser uma pesquisa pioneira, seja dentro dos estudos europeus ou brasileiros. Apesar de bastante difundida no contexto europeu (predominantemente em rela&ccedil;&atilde;o aos textos manuscritos), essa &eacute; uma discuss&atilde;o quase inexistente no Brasil&rdquo; afirma Sardeiro.</p>
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