<p align="justify">Familiares do auxiliar de pedreiro Romildo Santos Rocha, 19 anos, vítima de uma descarga elétrica de 18 mil volts na manhã dessa segunda-feira (1), não descartam a possibilidade de pedir uma indenização ao proprietário da obra. </p>
<p align="justify">O choque elétrico ocorreu no momento em que o servente e um colega de trabalho, identificado por Manoel Antônio de Moura Silva, 30 anos, levantavam uma viga para o segundo andar de um prédio, localizado na Avenida Deputado Sá Urtiga, no bairro São José. O contato do ferro com o fio de alta tensão terminou provocando a tragédia.</p>
<p align="justify">Romildo teria sido arremessado de uma altura de aproximadamente 10 metros. O Delegado Roberto da Silva Santos, da Central de Flagrantes, esteve no local e deu início a instauração de um inquérito para saber se as vítimas tinham carteira assinada na empresa e se usavam equipamentos de proteção. </p>
<p align="justify">O mototaxista Julimar José de Sousa, tio da vítima, denuncia que o sobrinho não usava capacete nem bota de proteção. A rede elétrica que alimenta o local também não teria sido isolada.</p>
<p align="justify">Um dos homens responsáveis pela obra, identificado apenas por Zé Maria, chegou a ligar para a família de Romildo informando que já havia liberado o cachão para o enterro, mas os familiares não aceitaram a doação. “Não aceitei, não”, disse o tio de Romildo.</p>
<div align="justify">O corpo do servente foi enterrado na tarde dessa segunda-feira no povoado Curralinho, zona rural de Picos.</div>
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