O casal que teve participação direta na morte de Cícero Enéas da Silva, no fim de semana em Picos, foi preso na última segunda-feira (29).
<div align="justify">Um casal foi preso na última segunda-feira (29) pela polícia civil, sob acusação de envolvimento no assassinato do vendedor autônomo Cícero Enéas da Silva, de 55 anos, morto com sete facadas no último fim de semana, em Picos. Até então, apenas um menor estava detido acusado de cometer o crime.</div>
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<p>De acordo com o delegado responsável pelo caso, Adolpho Henrique, do 1º DP, a polícia só pode chegar até o casal após o testemunho de uma menor de 17 anos, também envolvida na morte do vendedor, que citou a participação de mais duas pessoas no homicídio, onde de imediato foi expedida voz de prisão aos acusados, que não tiveram os nomes revelados.</p>
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<div align="justify">“Na própria segunda-feira eu representei pela prisão preventiva do casal e foi concedida imediatamente pelo poder judiciário. O marido já estava foragido e a esposa estava se preparando para fugir, quando nós a interceptamos e prendemos os dois em uma cidade próxima”, destacou.</div>
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<p>O casal teria tido participação direta no caso, já que segundo o apurado pela polícia civil, ambos estavam bebendo e consumindo droga junto aos menores momentos antes do crime.</p>
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<p>“Estavam todos bebendo na Rua Zuza Lino e o senhor [vítima] passou de moto, acabou que a garota [menor de 17 anos] acertou um programa e eles tiveram a ideia de assaltar. Como estavam embriagados e sob efeito de droga, foram além, mataram esse home tanto com facadas, como pedradas”, declarou o delegado.</p>
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<div align="justify">O delegado Adolpho informou ainda que a esposa teria negado em depoimento qualquer relação com o crime, ressaltando que talvez o marido, que tem antecedentes criminais por roubo, pudesse estar envolvido no homicídio.</div>
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<p>Os responsáveis pelo crime se encontram detidos com exceção da menor, que por ter colaborado com a justiça, até o momento se encontra livre. Para o delegado o caso está solucionado. “Esse caso eu dou praticamente como encerrado, nós chegamos nas autorias e não vejo muito mais no que se deva ser investigado”, relatou.</p>
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