ARTIGO
Violência, a preocupação maior
Artigo de autoria da Deputada Iracema Portella (PP-PI)
Da Redação - 28/10/2011

<p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; TEXT-ALIGN: justify;" class="MsoNormal">Recentemente, o Escrit&oacute;rio das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) divulgou estudo que coloca o Brasil numa posi&ccedil;&atilde;o extremamente preocupante no que diz respeito &agrave; quest&atilde;o da viol&ecirc;ncia. O Brasil concentra quase um d&eacute;cimo das mortes por homic&iacute;dios ocorridos no mundo, revelou o levantamento da ONU.</p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; TEXT-ALIGN: justify;" class="MsoNormal">Foram registrados no nosso Pa&iacute;s 43.909 assassinatos de um total de 468 mil no mundo todo. Cabe lembrar que a popula&ccedil;&atilde;o brasileira corresponde a menos de 3% dos habitantes do planeta.</p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; TEXT-ALIGN: justify;" class="MsoNormal">O coordenador do Mapa da Viol&ecirc;ncia no Brasil, Julio Jacobo Waiselfisz, fez um alerta importante: &ldquo;Temos 34,5 milh&otilde;es de jovens de 15 a 24 anos de idade. Mais ou menos 19% desses jovens n&atilde;o estudam nem trabalham&rdquo;, advertiu o pesquisador.</p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; TEXT-ALIGN: justify;" class="MsoNormal">Os dados usados na pesquisa da ONU mostram que os crimes t&ecirc;m migrado dos estados mais populosos em dire&ccedil;&atilde;o a pontos antes relativamente tranquilos. Alagoas, Par&aacute;, Rond&ocirc;nia e Mato Grosso s&atilde;o alguns dos estados que registram os piores &iacute;ndices de viol&ecirc;ncia.</p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; TEXT-ALIGN: justify;" class="MsoNormal">O estudo das Na&ccedil;&otilde;es Unidas mostrou que, na Am&eacute;rica do Sul, a taxa &eacute; de 15,6 homic&iacute;dios por 100 mil habitantes, praticamente o dobro da m&eacute;dia mundial. No Brasil, s&atilde;o 22,3, contra 33 por 100 mil na Col&ocirc;mbia e 49 por 100 mil na Venezuela. Na outra ponta, est&atilde;o o Chile, com 3,7 mortes, o Suriname, com 4,6, e o Peru, com 5,2, sempre em rela&ccedil;&atilde;o a cada 100 mil moradores.</p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; TEXT-ALIGN: justify;" class="MsoNormal">O relat&oacute;rio afirmou que tais pol&iacute;ticas, aliadas &agrave;s a&ccedil;&otilde;es adotadas localmente, explicam, por exemplo, a redu&ccedil;&atilde;o da taxa de criminalidade em S&atilde;o Paulo, que passou de 20,8 homic&iacute;dios por grupo de 100 mil habitantes em 2004 para 10,8 em 2009.</p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; TEXT-ALIGN: justify;" class="MsoNormal">O quadro verificado em S&atilde;o Paulo e em outros estados brasileiros revela, portanto, que &eacute; poss&iacute;vel, sim, combater a viol&ecirc;ncia. Mas precisamos acelerar o passo nessa luta. Precisamos adotar a&ccedil;&otilde;es em v&aacute;rias frentes.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Na &aacute;rea da preven&ccedil;&atilde;o, &eacute; fundamental oferecer aos nossos jovens alternativas concretas para que possam se desenvolver plenamente.</p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; TEXT-ALIGN: justify;" class="MsoNormal">Temos que melhorar nossas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas em setores como educa&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de, moradia, transporte, esporte, cultura e lazer. Mas &eacute; crucial, nessa luta, avan&ccedil;ar nas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de seguran&ccedil;a e nas campanhas de diminui&ccedil;&atilde;o da circula&ccedil;&atilde;o das armas na sociedade.</p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; TEXT-ALIGN: justify;" class="MsoNormal">Nesse sentido, quero destacar a iniciativa do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a, que, desde maio deste ano, j&aacute; recolheu 25 mil armas em todo o Pa&iacute;s, 12% delas de tipo pesado, como fuzis e metralhadoras. Com certeza, o combate &agrave; viol&ecirc;ncia &eacute; um dos nossos maiores desafios. Precisamos, portanto, unir for&ccedil;as em todas as esferas governamentais para enfrentar esse problema que est&aacute; no topo das preocupa&ccedil;&otilde;es dos brasileiros e que, infelizmente, tem ceifado vidas de milhares de jovens em todo o Pa&iacute;s.</p> <p style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;" class="MsoNormal">&nbsp;</p> <p style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;" class="MsoNormal"><strong>Deputada Federal Iracema Portella (PP-PI)</strong></p> <p style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;" class="MsoNormal"><strong>ASCOM </strong></p>
Iracema Portella
31/10/2011 -10:17:

Não podemos esmorecer. Temos a obrigação de seguir em frente, lutando e buscando soluções para encarar esse imenso desafio, sempre unindo forças, convocando toda a sociedade brasileira para esse combate: um bom combate, uma luta pela vida. Forter abraço, Iracema Portella

Facebook
Publicidade