O gerente do Pronaf e do Programa Nacional de Crédito Fundiário do Banco do Nordeste (BNB), Luis Sérgio Machado, também avalia a nova oportunidade para os agricultores
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<p>O Mais Alimentos, linha de crédito criada no Plano Safra 2008/09 para reforçar a infra-estrutura das unidades produtivas da agricultura familiar, também vai atender projetos de ovinocaprinocultura. A resolução publicada pelo Banco Central beneficia, principalmente, agricultores familiares do Nordeste, onde a atividade, hoje, representa por 600 mil contratos do Pronaf do Banco do Nordeste (BNB), o que corresponde a 40% das operações de crédito rural do banco.</p>
<p>O limite de crédito do Pronaf Mais Alimentos é de R$ 100 mil, que podem ser pagos em até dez anos, com juro de 2% ao ano e carência de até três anos. Os projetos contemplam investimentos em formação de pastagens; compra de tratores, máquinas, implementos agrícolas e matrizes; irrigação; manejo do solo; construção de açudes; implantação de pomares e estufas; e armazenagem, entre outros. A linha de crédito atende a projetos associados à produção de olerícolas, frutas, arroz, feijão, milho, mandioca, trigo, leite e, agora, de caprinos e ovinos.</p>
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<p>O diretor de Financiamento e Proteção da Produção Rural da Secretaria de Agricultura do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), João Luiz Guadagnin, afirma que inclusão da ovinocaprinocultura no Mais Alimentos é importante devido aos produtos originados desta atividade, como o leite e a carne, terem grande consumo pela população rural e urbana, principalmente no Norte e no Nordeste do País. “É a oportunidade para os agricultores familiares investirem na melhoria da sua atividade, seja na alimentação dos animais, no manejo ou nos cuidados sanitários”, ressalta Guadagnin.</p>
<p>O gerente do Pronaf e do Programa Nacional de Crédito Fundiário do Banco do Nordeste (BNB), Luis Sérgio Machado, também avalia a nova oportunidade para os agricultores.“A caprinocultura tem o maior rebanho no Nordeste. Uma cabra produz três cabritos. É uma produção que cresce em escala geométrica”, reforça. Machado explica que o acesso ao Mais Alimentos permitirá investimentos na construção de açudes; melhoria de pastagens; produção de silagem e feno para armazenagem e alimentação dos animais nos períodos de estiagem; e melhoramento genético.</p>
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<p>Guadagnin e Machado destacam o papel da assistência técnica na discussão com o agricultor na elaboração dos projetos. “A capacidade de pagamento e as garantias têm que estar claras para o agente financeiro, e o agricultor precisa ter compromisso com a aplicação dos recursos de investimento no que de fato ele contratou”, alerta Guadagnin.</p>
<p><strong>Outras novidades</strong></p>
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<div align="justify">A resolução publicada pelo Banco Central definiu que será considerada a renda futura a ser gerada, ou seja, o resultado do investimento que esse agricultor fez, para o enquadramento do projeto de investimento no Mais Alimentos. A comprovação de renda da unidade familiar apresentada nos projetos de investimento originada das atividades inseridas no Programa foi reduzida de 80% para 70%.</div>
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<div align="justify">A resolução também estabelece que o índice de nacionalização de máquinas e equipamentos, incluindo tratores, deve ser de 60% em preço e peso, parâmetros definidos por normativos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). </div>
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