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PROJETO
Ficha Limpa volta à pauta do Supremo nesta quarta
A intenção é que o STF declare a constitucionalidade de toda a Lei da Ficha Limpa para que não haja dúvidas para as eleições do ano que vem.
Da redação - 30/11/2011

<div align="justify"> <p>O julgamento da validade da Lei da Ficha Limpa, interrompido no &uacute;ltimo dia 9 de novembro por um pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa, dever&aacute; ser retomado nesta quarta (30) no Supremo Tribunal Federal (STF). As tr&ecirc;s a&ccedil;&otilde;es que tratam do assunto foram inclu&iacute;das pelo presidente da Corte, Cezar Peluso.</p> <p>Ao pedir vista, Joaquim Barbosa disse que iria esperar a chegada da ministra Rosa Weber para trazer o caso de volta a plen&aacute;rio. Na ocasi&atilde;o, ele argumentou que faria isso para evitar poss&iacute;veis constrangimentos na hip&oacute;tese de novo empate entre os ministros, mas o relator da mat&eacute;ria, Luiz Fux, disse que conversaria com Barbosa para tentar demov&ecirc;-lo da ideia, uma vez que considerava o julgamento urgente. Rosa Weber foi indicada pela presidente Dilma Rousseff para ocupar a vaga de Ellen Gracie, que se aposentou. Mas seu nome ainda tem que passar pelo Senado.<br /> <br /> Barbosa liberou os processos para o plen&aacute;rio&nbsp;na segunda&nbsp;(28). S&atilde;o tr&ecirc;s a&ccedil;&otilde;es em an&aacute;lise, sendo que a principal &eacute; a da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A entidade pede que o STF declare a constitucionalidade de toda a Lei da Ficha Limpa para que n&atilde;o haja d&uacute;vidas para as elei&ccedil;&otilde;es do ano que vem.<br /> <br /> O julgamento ser&aacute; retomado com o voto de vista de Barbosa. At&eacute; agora, o &uacute;nico voto proferido &eacute; o de Fux, que fez uma defesa quase integral da lei. O ministro prop&ocirc;s apenas uma altera&ccedil;&atilde;o: s&oacute; ficariam ineleg&iacute;veis pol&iacute;ticos que renunciassem para escapar de poss&iacute;vel cassa&ccedil;&atilde;o quando o processo no Conselho de &Eacute;tica j&aacute; estivesse em andamento.<br /> <br /> A proposta foi recha&ccedil;ada pelos defensores da lei, que viram a possibilidade de brecha para pol&iacute;ticos escaparem da inelegibilidade. Em seguida, Fux admitiu que poderia mudar seu voto para adequ&aacute;-lo &agrave; vers&atilde;o mais austera da norma.<br /> <br /> <em>Fonte: Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> </div>
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