Nacionais
CAMPANHA
Prorrogada campanha do desarmamento até final de 2012
Desde maio, quando a campanha se iniciou, até esta semana, foram recolhidas 36.834 armas e 150.965 munições.
Da redação - 28/12/2011

<div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt" align="justify"> <div> <p>O Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a anunciou nesta ter&ccedil;a-feira (27) a renova&ccedil;&atilde;o da Campanha Nacional do Desarmamento at&eacute; o final de 2012. A campanha &eacute; resultado de parceria entre o minist&eacute;rio e o Banco do Brasil, respons&aacute;vel pelo pagamento de indeniza&ccedil;&otilde;es em troca das armas recolhidas pelo governo.</p> </div> <div> <p>A previs&atilde;o inicial era de a campanha come&ccedil;ar em junho e se encerrar no final deste ano. Mas, em abril, o governo anunciou a antecipa&ccedil;&atilde;o para maio do in&iacute;cio da campanha, depois da trag&eacute;dia em uma escola de Realengo, no Rio de Janeiro, invadida por um atirador que causou a morte de 12 crian&ccedil;as.</p> </div> <div>De acordo com o minist&eacute;rio, desde maio, quando a campanha se iniciou, at&eacute; esta semana, foram recolhidas 36.834 armas e 150.965 muni&ccedil;&otilde;es.</div> <div> <p>No total, segundo o minist&eacute;rio, foram pagos R$ 3,5 milh&otilde;es em indeniza&ccedil;&otilde;es pelos armamentos. O or&ccedil;amento para este ano, anunciado no lan&ccedil;amento da campanha, foi de R$ 10 milh&otilde;es.</p> </div> <div> <p>Para 2012, o or&ccedil;amento previsto, destinado &agrave;s indeniza&ccedil;&otilde;es, ser&aacute; de R$ 9 milh&otilde;es, segundo o minist&eacute;rio. Para cada arma ou muni&ccedil;&atilde;o entregue s&atilde;o pagos R$ 100, R$ 200 ou R$ 300, dependendo do tipo de armamento.</p> </div> <div> <p>De acordo com o ministro interino da Justi&ccedil;a, Luiz Paulo Barreto, o gasto inferior ao total de recursos previstos para a campanha n&atilde;o significa &quot;frustra&ccedil;&atilde;o&quot;.</p> </div> <div> <p>&ldquo;O minist&eacute;rio resolveu colocar realmente um aporte de recursos grande. N&atilde;o poder&iacute;amos em nenhum momento da campanha deixar faltar recursos. Seria tremendamente desgastante para a campanha, durante a sua ocorr&ecirc;ncia, uma pessoa devolver uma arma e n&atilde;o receber essa indeniza&ccedil;&atilde;o. N&oacute;s colocamos realmente um valor superestimado, a fim de que, se tiv&eacute;ssemos maior ades&atilde;o, para a popula&ccedil;&atilde;o esses recursos n&atilde;o faltariam&rdquo;, disse o ministro interino.</p> </div> <div> <p>Barreto avaliou como &ldquo;bom&rdquo; o n&uacute;mero de armas recolhidas em 2011 e atribuiu o aumento na devolu&ccedil;&atilde;o de armas de grande porte ao anonimato garantido a quem adere &agrave; campanha.</p> </div> <div> <p>&ldquo;&Eacute; um bom n&uacute;mero, principalmente considerando que 20% dessas armas s&atilde;o armas de grande porte. S&atilde;o aquelas armas que normalmente n&atilde;o eram devolvidas em campanhas anteriores de desarmamento&rdquo;, disse.</p> </div> <div> <p>De acordo com o ministro interino, o desafio para 2012 &eacute; ampliar a &quot;capilaridade&quot; da campanha, por meio do aumento do n&uacute;mero de postos de entrega e da parceria com prefeituras.</p> </div> <div>&ldquo;N&oacute;s temos que levar a campanha ao munic&iacute;pio, levar ao prefeito municipal, para que seja discutido ali, no &acirc;mbito do munic&iacute;pio, com a popula&ccedil;&atilde;o sobre a campanha. Queremos aumentar o n&uacute;mero de postos da sociedade civil em todo o pa&iacute;s, a fim de permitir tamb&eacute;m uma maior capilaridade nessa devolu&ccedil;&atilde;o de armas e a fim de que todo o brasileiro possa devolver sua arma no seu bairro, sem precisar se deslocar grandes dist&acirc;ncias, sem ter qualquer tipo de trabalho adicional&rdquo;, disse Barreto.</div> <div> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Rev&oacute;lveres s&atilde;o maioria</strong></p> <p><strong><br /> </strong>Os rev&oacute;lveres s&atilde;o a maioria das armas entregues, com mais de 18 mil unidades, segundo o minist&eacute;rio. Cerca de 20% do total das armas recolhidas s&atilde;o de grande porte, entre as quais 95 fuzis.</p> </div> <div>Segundo o governo, h&aacute; 1.886 postos de recolhimento de armas e muni&ccedil;&otilde;es em 24 estados e no Distrito Federal. O estado que registrou mais entregas neste ano foi S&atilde;o Paulo, com quase 10 mil armas, seguido pelo Rio Grande do Sul, onde foram recolhidas 4,6 mil armas.</div> <div>De acordo com o MInist&eacute;rio da Justi&ccedil;a, edi&ccedil;&otilde;es anteriores da campanha retiraram de circula&ccedil;&atilde;o 570 mil armas em 2004 e outras 500 mil em 2008.</div> </div> <div id="fonte" align="justify"> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Fonte: G1</strong></p> </div>
Facebook
Publicidade