Funcionários do SAMU pedem reforço na segurança das unidades de atendimento do país
A preocupação gira em torno do grande número de registros de violência em várias unidades do país.
<p align="justify">Após terem atirado contra um veículo estacionado em frente ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Picos, os funcionários da instituição estão preocupados com a segurança no desempenho das atividades, já que outros casos de violência vêm sendo registrados em outras unidades do SAMU pelo país.</p>
<p align="justify">De acordo com a coordenadora de enfermagem, Rosa Dantas, é necessário que haja um reforço tanto na parte humana, que diz respeito a seguranças armados, como na parte tecnológica.</p>
<p align="justify">“Tinham que ter pessoas com porte de armas para nos assegurar, câmeras filmadoras, porque é um trabalho de 24h, não para, é no feriado, fim de semana e sem isso a gente está exposto a qualquer momento sofrer algum tipo de ameaça”.</p>
<p align="justify">Rosa destaca que muitas vezes a população não compreende a função do SAMU, que é atender casos de urgência, provocando até mesmo em certas ocasiões, reações agressivas.</p>
<p align="justify">“As pessoas ameaçam muito o pessoal que trabalha no SAMU; às vezes elas pedem uma ambulância que não é caso de SAMU; a gente tem os casos, isso é lei, a ambulância só pode atender em casos de urgência e tem casos que só quem resolve é o PSF, o hospital e, o que a gente vê é que às vezes trazem a pessoa para cá e querem atendimento aqui, o que não temos, aqui é apenas uma sede, onde recebemos a ligação e enviamos ambulância e, a gente explica, mas as vezes as pessoas não entendem e acabam sendo agressivas”.</p>
<div align="justify">A coordenadora ressalta ainda, que além dos casos de incompreensão por parte da sociedade picoense no tocante aos trabalhos do SAMU, outro fator gera preocupação, como o grande número de trotes registrado todos os dias, dificultando o serviço que lida com vidas.</div>
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