Geral
PRESERVAÇÃO CULTURAL
Iphan tomba Oeiras e Piracuruca como Patrimônio Cultural Brasileiro
A decisão foi tomada com base na representatividade das cidades para a expansão da colonização do Piauí.
Da redação - 27/01/2012

<div align="justify">O Conselho Consultivo Patrim&ocirc;nio Cultural do Instituto do Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico e Art&iacute;stico Nacional - Iphan - aprovou nesta quinta-feira (26) em Bras&iacute;lia/DF os tombamentos dos conjuntos hist&oacute;ricos e paisag&iacute;sticos de Piracuruca e Oeiras. A decis&atilde;o foi tomada com base na representatividade das cidades para a expans&atilde;o da coloniza&ccedil;&atilde;o do Piau&iacute;, que se deu do interior para o litoral.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><em>Thiago Amaral</em></div> <div align="justify"><font size="1"><img border="0" alt="" src="http://www.cidadeverde.com/noticias/editor/assets/img47/caravana25/oeiras%20igreja%20sobrado%20joao%20nepomuceno.jpg" /></font></div> <div align="justify"><em>Oeiras</em></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Al&eacute;m de Piracuruca e Oeiras, j&aacute; foram tombados pelo Iphan o Conjunto Hist&oacute;rico e Paisag&iacute;stico de Parna&iacute;ba; o Cemit&eacute;rio do Batalh&atilde;o, em Campo Maior; a Igreja S&atilde;o Benedito, a Ponte Met&aacute;lica Jo&atilde;o Lu&iacute;s Ferreira e a Floresta F&oacute;ssil do Rio Poti, em Teresina; a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, em Piracuruca; o Parque Nacional da Serra da Capivara, em S&atilde;o Raimundo Nonato; e a Ponte Grande, o Sobrado Jo&atilde;o Nepomuceno e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Vit&oacute;ria, em Oeiras.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Tamb&eacute;m aguardam tombamento os conjuntos hist&oacute;ricos e paisag&iacute;sticos de Amarante, Pedro II e Teresina, que da mesma forma que as cidades origin&aacute;rias do s&eacute;culo XVIII, continuam contando a hist&oacute;ria de ocupa&ccedil;&atilde;o do territ&oacute;rio piauiense, do P&aacute;tio Ferrovi&aacute;rio de Teresina e da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, tamb&eacute;m em Teresina. Al&eacute;m desses bens, ainda s&atilde;o buscados os registros da Arte Santeira em madeira do Piau&iacute; e da Caju&iacute;na como patrim&ocirc;nio imaterial do Brasil.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><font color="#000099">Oeiras </font></div> <div align="justify">Em fun&ccedil;&atilde;o de seu valor hist&oacute;rico da primeira capital do Estado do Piau&iacute;, entre 1939 e 1940 o Iphan tombou isoladamente tr&ecirc;s bens em Oeiras: a Ponte Grande, o Sobrado Jo&atilde;o Nepomuceno (1939) e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Vit&oacute;ria (1940). A proposta agora &eacute; abranger uma &aacute;rea mais ampla do Centro Hist&oacute;rico, que inclui alguns dos trechos mais antigos da cidade, como o conjunto da Pra&ccedil;a das Vit&oacute;rias, o entorno dos riachos do M&ocirc;cha e da Pouca Vergonha,; o conjunto da Pra&ccedil;a do Mercado P&uacute;blico Municipal e Pra&ccedil;a Mafrense, e o conjunto do Largo do Ros&aacute;rio.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Al&eacute;m destes, o Iphan tamb&eacute;m pretende tombar a Casa do Canela, uma antiga propriedade rural de arquitetura tipicamente piauiense e totalmente preservada, e a Casa da P&oacute;lvora, o &uacute;nico edif&iacute;cio militar remanescente do per&iacute;odo colonial no Piau&iacute;, constru&iacute;da para abrigar o paiol das for&ccedil;as militares da Capitania. Associadas a esse conjunto tamb&eacute;m se destacam manifesta&ccedil;&otilde;es culturais de longa tradi&ccedil;&atilde;o, que permanecem vivas no seio da comunidade em celebra&ccedil;&otilde;es religiosas como a Prociss&atilde;o dos Passos, a Prociss&atilde;o do Fogar&eacute;u, o Congo de Oeiras, etc, e que d&atilde;o sentido e estrutura ao espa&ccedil;o urbano e a ele est&atilde;o fortemente vinculadas.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Francisco Magalh&atilde;es/Cidadeverde.com</div> <div align="justify"><font size="1"><img border="0" alt="" src="http://www.cidadeverde.com/blogcv/editor/assets/img15/Igreja%20do%20Carmo.JPG" /></font></div> <div align="justify"><em>Piracuruca</em></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><font color="#000099">Piracuruca </font></div> <div align="justify">O Centro Hist&oacute;rico de Piracuruca &eacute; um conjunto urbano, arquitet&ocirc;nico e paisag&iacute;stico &uacute;nico, que guarda um importante acervo da arquitetura t&iacute;pica piauiense, amea&ccedil;ada de desaparecimento pelas constantes substitui&ccedil;&otilde;es e moderniza&ccedil;&otilde;es. A &aacute;rea de tombamento compreende o centro da cidade, onde se destacam remanescentes urbanos e arquitet&ocirc;nicos de todos os per&iacute;odos pelos quais o munic&iacute;pio passou ao longo de sua hist&oacute;ria, desde o in&iacute;cio da ocupa&ccedil;&atilde;o de seu territ&oacute;rio, no s&eacute;culo XVII, at&eacute; por volta da d&eacute;cada de 1960.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">J&aacute; a &aacute;rea de entorno, que resguarda a paisagem da &aacute;rea tombada, se estende at&eacute; a margem oposta do Rio Piracuruca, cuja ocupa&ccedil;&atilde;o mant&eacute;m-se ainda relativamente restrita, visando proteger a paisagem e controlar o adensamento, resguardando o leito do rio e garantindo a preserva&ccedil;&atilde;o da vegeta&ccedil;&atilde;o e do ecossistema ali existentes e fundamentais para a leitura e interpreta&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o.</div> <div align="justify"> <p>&nbsp;</p> <p><em>Com informa&ccedil;&otilde;es do cidadeverde</em></p> </div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">&nbsp;</p>
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