A comunidade há mais de nove anos solicita à Cepisa a tomada de providências, mas nada foi feito até agora.
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<p>Enquanto comunidades da Zona Rural, em todas as partes do Brasil, seguem beneficiadas pelo Programa Luz Para Todos, que leva a energia elétrica para as regiões mais difíceis, a localidade de Aroeiras do Matadouro segue na direção oposta.</p>
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<p>A apenas dois quilômetros de Picos, vários moradores são obrigados a levar suas vidas dependendo da fragilidade da energia que é subtraída da rede elétrica de maneira rudimentar utilizando fiação inadequada e postes de madeira.</p>
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<div align="justify">A fragilidade e o perigo são tantos que, quando chove ou venta muito, a corrente elétrica não passa para as referidas casas. Os postes de madeira vivem na iminência de caírem, deixando crianças e transeuntes em situação de constante perigo.</div>
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<p>Embora, haja energia elétrica normal em grande parte do bairro, nessas outras há mais de quinze anos que a energia chega dessa forma. A comunidade por sua vez, há mais de nove anos solicita à Cepisa a tomada de providências. Cansada do boca-a-boca, a comunidade passou a oficializar os pedidos e a exigir a resposta por ofício também. Até agora nada. A Cepisa sempre tem informado que tem conhecimento do problema e que vai resolvê-lo, mas ainda não o fez.</p>
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<p>Segundo a líder comunitária Verônica Pereira da Silva, nenhuma autoridade tem se apresentado para resolver a situação. “O único que tem aparecido por aqui e nos ajudado da maneira que pode é Paulinho Santana, os outros a gente nem vê”, diz ela.</p>
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<div align="justify">Os moradores chegaram a se reunir e compraram um poste de concreto. Mas a ação ficou somente nisso porque alguém cobrou R$ 1.500,00 para fazer a instalação para as casas. Enquanto esperam pelo poder público, a população do bairro continua a viver o drama todos os dias.</div>
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<p><em>Fonte: Luciano Barbosa</em></p>
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