Ao assumir ministério, Crivella diz que falta de engenheiros de pesca é um dos entraves do setor
Orepassar o cargo a Crivella, o deputado federal Luiz Sérgio (PT-RJ) disse que continuará trabalhando para defender as políticas do governo da presidenta Dilma. Ele reassume o mandato na Câmara dos Deputados.
<div align="justify">
<p>O novo ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella (PRB-RJ), tomou posse hoje (2) no cargo, assumindo o compromisso de aumentar a produção do setor no país e organizar a pesca empresarial. Crivella ressaltou que sua gestão buscará cumprir o conjunto de metas estabelecidas pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência para o setor de, até 2022, aumentar a produção anual da aquicultura sustentável em cinco vezes, dobrar o consumo nacional per capita de pescado e gerar mais 1 milhão de empregos na atividade pesqueira.]</p>
<p>“Para atingir esses objetivos, vamos precisar de muita pesquisa, vamos precisar da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] Pesca e para isso vamos precisar de engenheiros. Temos apenas 1,4 mil engenheiros de pesca no Brasil, talvez aí resida uma das nossas maiores vulnerabilidades e uma questão importante que temos que enfrentar”, destacou.</p>
</div>
<div align="justify">
<p>O novo ministro disse que, ao receber o convite para assumir o cargo, ouviu da presidenta Dilma Rousseff o pedido para que trabalhe pelos pescadores artesanais, setor que ainda concentra grande quantidade de pessoa na informalidade.</p>
<p>Crivella é o terceiro ministro que assume a pasta da Pesca em um ano e dois meses de governo da presidenta Dilma Rousseff. Eleito para o segundo mandato de senador pelo estado do Rio de Janeiro, é formado em engenharia civil. Já foi candidato ao governo fluminense e à prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. Integra a bancada evangélica do Congresso Nacional e é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. Por dez anos, trabalhou na difusão do trabalho da igreja no Continente Africano.</p>
</div>
<div align="justify">
<p>A ida de Crivella para a pasta da Pesca ocorre para incorporar ao governo o PRB, partido que integra a base aliada e que, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esteve representado pelo ex-vice-presidente José Alencar.</p>
<p>Orepassar o cargo a Crivella, o deputado federal Luiz Sérgio (PT-RJ) disse que continuará trabalhando para defender as políticas do governo da presidenta Dilma. Ele reassume o mandato na Câmara dos Deputados.</p>
</div>
<div align="justify">“Que todos sigam desempenhando com garra as tarefas do nosso governo, digo nosso porque na Câmara continuo sendo do governo da presidenta Dilma Rousseff. Retorno ao Parlamento com o firme propósito de defender as políticas do governo”, ressaltou.</div>
<div align="justify">
<p>Luiz Sérgio disse se sentir honrado por ter integrado o governo da primeira mulher presidenta da República e lembrou também o trabalho realizado na Secretaria de Relações Institucionais, primeiro cargo ocupado por ele no governo de Dilma Rousseff.</p>
<p>No início do mandato da presidenta, Luiz Sérgio assumiu a Secretaria de Relações Institucionais com a função de fazer a articulação entre o governo e o Congresso Nacional. Na pasta, recebeu críticas de parlamentares que relatavam que o ministro não tinha autonomia para atender às demandas dos políticos.</p>
</div>
<div align="justify">Luiz Sérgio disse a Crivella (PRB-RJ) ter ampla convicção da importância do Ministério da Pesca para o desenvolvimento da atividade no país. “Estou certo de que em pouco tempo o Brasil estará pronto para aproveitar esse potencial e o trabalho do ministério será reconhecido pela sociedade”, disse.</div>