Geral
NOTA DE ESCLARECIMENTO
SIMEPI, CRM-PI e ASPIMED enviam nota de esclarecimento frente ao discurso do Governo do Estado
A nota divulgada na imprensa pelo Governo do Estado exalta um reajuste salarial de 61,81% para os médicos nos últimos dois anos.
Da redação - 07/03/2012

<p><strong> <div align="justify">&nbsp;</div> </strong></p> <p align="justify"><span>Ap&oacute;s o primeiro dia de paralisa&ccedil;&atilde;o da categoria m&eacute;dica ligada ao Estado e ao munic&iacute;pio de Teresina, rea&ccedil;&otilde;es por parte dos gestores j&aacute; puderam ser observadas. Uma mais coerente e outra de certa forma equivocada.&nbsp;</span></p> <p align="justify">Por outro lado, o Governo do Estado, teve uma atitude bem menos diferente. Lan&ccedil;ando m&atilde;o de recursos p&uacute;blicos para a veicula&ccedil;&atilde;o de uma publicidade bastante onerosa publicada nos jornais desta ter&ccedil;a-feira (6), apenas para diminuir a luta da categoria m&eacute;dica por uma sa&uacute;de p&uacute;blica de qualidade, o Governo do Estado apenas demonstra que, ao contr&aacute;rio do que alega, tem dinheiro, contudo n&atilde;o sabe ou n&atilde;o se importa de como melhor empreg&aacute;-lo, j&aacute; que ter aberto um canal de comunica&ccedil;&atilde;o com a categoria seria bem mais adequado.</p> <div align="justify">A nota divulgada na imprensa pelo Governo do Estado exalta um reajuste salarial de 61,81% para os m&eacute;dicos nos &uacute;ltimos dois anos. O n&uacute;mero isolado at&eacute; parece grande coisa, mas quando posto ao lado do valor para base de c&aacute;lculo n&atilde;o chega a atender &agrave;s <font color="#333333">necessidades m&iacute;nimas para o exerc&iacute;cio da profiss&atilde;o de forma plena. </font></div> <p align="justify">At&eacute; janeiro de 2010, os m&eacute;dicos veiculados ao Estado tinham um sal&aacute;rio inicial para 20h, no valor de R$ 1.010,00. Com o aumento dado, ap&oacute;s a campanha salarial e v&aacute;rias tentativas de negocia&ccedil;&atilde;o, esse vencimento passou para R$1.537,85 e hoje, dois anos depois, <span>&eacute; de R$ 2.960,00.&nbsp;</span></p> <p align="justify">Al&eacute;m disso, esse &ldquo;reajuste salarial&rdquo; no contracheque &eacute; apenas virtual, porque na pr&aacute;tica representa apenas a incorpora&ccedil;&atilde;o das gratifica&ccedil;&otilde;es e da produtividade, que os m&eacute;dicos j&aacute; recebiam, mas que n&atilde;o era incorporado ao vencimento e, portanto, n&atilde;o fazia parte para a base de c&aacute;lculo da aposentadoria dos m&eacute;dicos. Deixando, dessa forma, os m&eacute;dicos que se aposentavam ou adoeciam desamparados, com vencimentos bastante reduzidos. Essa incorpora&ccedil;&atilde;o das gratifica&ccedil;&otilde;es ao sal&aacute;rio foi negociada ainda na gest&atilde;o do ex-governador Wellington Dias.</p> <div align="justify">&Eacute; fato que o Governo concedeu um aumento salarial de 7,1% para a categoria m&eacute;dica no m&ecirc;s de janeiro, mas &eacute; igualmente verdade que esse valor n&atilde;o &eacute; um benef&iacute;cio a mais, pois &eacute; apenas a corre&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o acumulada em mais de 13 meses prevista para vigorar a partir de junho de 2011 e que foi dada a todos os <font color="#333333">servidores estaduais, exceto aos m&eacute;dicos que s&oacute; receberam esse repassado neste ano de 2012. Ou seja, o que o Estado alega ser reajuste foi apenas o cumprimento de um direito de todos os servidores e n&atilde;o reposi&ccedil;&atilde;o salarial espec&iacute;fica para a categoria m&eacute;dica como tenta fazer parecer.</font></div> <p align="justify">Mesmo o Governo afirmando que tem investido bastante na &aacute;rea da sa&uacute;de, pouco se tem visto na realidade e o que encontramos s&atilde;o apenas hospitais sucateados, falta de equipamento e reformas intermin&aacute;veis que s&oacute; prejudicam o atendimento &agrave; popula&ccedil;&atilde;o e causa graves transtornos a todos que trabalham com a sa&uacute;de ou dependem dela.</p> <p align="justify">No in&iacute;cio do m&ecirc;s, foi lan&ccedil;ada a Campanha da Fraternidade 2012 que tem a sa&uacute;de como tema central face &agrave; situa&ccedil;&atilde;o ca&oacute;tica e preocupante em que a sa&uacute;de se encontra. N&atilde;o &eacute; a toa que, atualmente, n&atilde;o s&oacute; a categoria m&eacute;dica reivindica melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho e mais dignidade para a &aacute;rea da sa&uacute;de no Estado, o que falta &eacute; o reconhecimento da situa&ccedil;&atilde;o com mais seriedade por parte do Governo.</p> <div align="justify"><br /> Ascom</div> <div align="justify">&nbsp;</div>
Fernando
07/03/2012 -14:11:

Esse é o Desgoverno do molin, molin... Enquanto isso a Clinass(CLÍNICA DO WILSÃO) está sendo ampliada...

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