Política
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CGU divulga lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo
Ainda de acordo com a CGU, as 164 entidades vão ter que responder a Tomadas de Contas Especiais a fim de quantificar quanto cada uma terá de devolver aos cofres públicos.
Agência Brasil - 10/03/2012

<div align="justify"> <p>A Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU) divulgou ontem (9), uma rela&ccedil;&atilde;o com 164 entidades privadas acusadas de cometer &ldquo;irregularidades graves e insan&aacute;veis&rdquo; na presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os a &oacute;rg&atilde;os e entidades federais.</p> <p>Inclu&iacute;das no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas est&atilde;o proibidas de assinar novos conv&ecirc;nios ou termos de parceria com &oacute;rg&atilde;os da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica federal, como os v&aacute;rios minist&eacute;rios e autarquias.</p> </div> <div align="justify"> <p>Inicialmente, a avalia&ccedil;&atilde;o da regularidade na execu&ccedil;&atilde;o dos contratos envolveu 1.403 conv&ecirc;nios que ou estavam sendo executados, ou pendentes da libera&ccedil;&atilde;o de recursos federais quando, em 28 de outubro de 2011, a presidenta Dilma Rousseff assinou o Decreto Presidencial n&ordm; 7.592, determinando a suspens&atilde;o de todos os repasses financeiros a organiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o governamentais (ONGs) e entidades privadas sem fins lucrativos at&eacute; que fosse avaliada a regularidade da execu&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os contratados.</p> <p>O decreto foi publicado dias depois que o ent&atilde;o ministro do Esporte, Orlando Silva, ter deixado o cargo, em meio a uma s&eacute;ria de den&uacute;ncias, inclusive sobre a exist&ecirc;ncia de irregularidades em contratos assinados pela pasta com ONGs.</p> </div> <div align="justify">Do total de conv&ecirc;nios avaliados pelos v&aacute;rios minist&eacute;rios, 305 foram considerados &ldquo;com restri&ccedil;&atilde;o&rdquo; analisados novamente pelos minist&eacute;rios respons&aacute;veis pelo contrato. Segundo a CGU, as irregularidades graves e insan&aacute;veis cometidas pelas 164 entidades inclu&iacute;das no Cepim foram identificadas ao fim desta segunda an&aacute;lise, em 194 conv&ecirc;nios. H&aacute; entidades associadas a mais de um contrato.</div> <div align="justify"> <p>Ainda de acordo com a CGU, as 164 entidades v&atilde;o ter que responder a Tomadas de Contas Especiais a fim de quantificar quanto cada uma ter&aacute; de devolver aos cofres p&uacute;blicos.</p> <p>Nos pr&oacute;ximos dias, o governo federal deve publicar uma portaria instituindo um grupo de trabalho interministerial com o objetivo de propor, em 60 dias, formas de aperfei&ccedil;oar a metodologia de presta&ccedil;&atilde;o de contas de conv&ecirc;nios, contratos de repasse, termos de parceria e instrumentos cong&ecirc;neres celebrados por &oacute;rg&atilde;os e entidades da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica federal com entidades privadas sem fins lucrativos.</p> </div> <div align="justify">Segundo a CGU, o grupo ter&aacute; integrantes da Casa Civil, da Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia, do Minist&eacute;rio do Planejamento e do Minist&eacute;rio da Fazenda, al&eacute;m da pr&oacute;pria controladoria. Al&eacute;m disso, o Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU) ser&aacute; convidado a indicar um representante.</div>
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