Evento irá reunir centenas de prefeitos que irão reivindicar melhorias para os municípios brasileiros.
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<p>A XV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios começa hoje e vai até a próxima quinta, dia 17, em Brasília. Com o tema Poder Local na Construção de uma Nova Realidade, o encontro deve receber milhares de gestores municipais de todo o País.</p>
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<p><taghw></taghw>O presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM) e prefeito de Bocaina, Francisco Macêdo, confirmou presença ao evento. “A Marcha é importante, pois é nela que fazemos nossas reivindicações mais sérias e procuramos sensibilizar os gestores do Brasil inteiro . Os prefeitos devem procurar chamar atenção das suas bancadas e fazer com que os municípios logrem êxito nos planos e lutem pelo municipalismo na Marcha” , disse o presidente da APPM.</p>
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<p>O senador Wellington Dias e os deputados federais Júlio César e Marcelo Castro participam na próxima quarta, dia 16, às 10h30, de discussão sobre as propostas em tramitação que visam redistribuir os Royalties de petróleo e gás natural.</p>
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<p><taghw></taghw>“Vamos comprovar a existência de um Poder Local atuante, atento, responsável e capaz de construir uma nova realidade para a Nação, fazendo-a mais justa, empreendedora e voltada para a superação das dificuldades que se apresentam” destaca Ziulkoski.</p>
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<p>Organizada pela CNM, com o apoio das entidades estaduais e regionais de Municípios, a Marcha deve receber também vereadores e representante do poder público. Na programação inicial, entre outros temas, está previsto debates sobre o enfrentamento ao crack, Fórum de Vereadores, Fórum de Contadores e atividade no Congresso Nacional. Em Sessão Solene, durante o evento, a Presidência da República deve se encontrar com os prefeitos.</p>
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<p><strong>PACTO FEDERATIVO</strong></p>
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<p><taghw></taghw>Os entraves das relações federativas refletem em diversas atividades da gestão municipal. Entre tantas, o presidente da CNM chama a atenção para o sub-financiamento da Educação e da Saúde por parte da União, para o impacto da criação de outros pisos nas finanças e na administração dos Municípios e a para urgência de aprovar medidas que tirem as prefeituras do sufoco.</p>
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<p>O presidente da CNM exemplifica: “há no país cerca de 10 milhões de crianças de zero a três anos e muitas delas frequentam creches. Apesar de o custo mensal de um aluno na creche ficar em torno de R$ 600, as prefeituras recebem, no máximo, R$ 200, tendo que cobrir a diferença de R$ 400”. O líder municipalista nacional também destaca que o investimento na Saúde também sobrecarrega as finanças municipais. Segundo ele, as prefeituras aplicam, em média, 19% de sua receita no setor, acima dos 15% exigidos por lei. “Um exemplo é a despesa adicional com o Programa Saúde da Família (PSF). Para manter o PSF a prefeitura recebe cerca de R$ 8 mil e gasta cerca de R$ 30 mil”, calcula.</p>
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<p><strong>PROGRAMAÇÃO</strong></p>
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<p>Lançamento de publicações da CNM, solenidade de entrega do Prêmio Índice de Responsabilidade Fiscal, Social e de Gestão (IRFS) e Mesa de debates com o Governo Federal são atividades previstas na programação. Além da apresentação do Projeto Memória CNM e debates sobre o crack nos Municípios brasileiros e a proposta em tramitação que visa redistribuir os royalties de petróleo e gás natural.</p>
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<div align="justify">Por primeira vez ao longo dos 15 anos de existência da Marcha, agora, na 15ª edição, a Câmara dos Deputados terá a sessão do dia 17 de maio, próxima quinta-feira, transformada em Comissão Geral. Essa iniciativa vai permitir que prefeitos e líderes municipalistas de todo o país se manifestem da tribuna do Plenário da Câmara e façam um relato do atual cenário enfrentado pela grande maioria dos Municípios.</div>
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