Política
POLÍTICA
Governo do Piauí envia mensagem de aumento de 22% à Assembleia
Parte dos professores já voltou à sala de aula e uma outra parcela manteve a greve e continua acampada na Praça da Liberdade, ao lado do Palácio de Karnak.
180graus - 17/05/2012

<div align="justify"> <p>O Governo do Estado vai encaminhar na pr&oacute;xima semana &agrave; Assembleia Legislativa a proposta de reajuste salarial de 22,23% para os professores do Estado, que decidiram anteontem suspender a greve nas escolas da rede estadual. Por enquanto, o aumento que est&aacute; em vigor &eacute; o de 8% que foi aprovado no Legislativo. Parte dos professores j&aacute; voltou &agrave; sala de aula e uma outra parcela manteve a greve e continua acampada na Pra&ccedil;a da Liberdade, ao lado do Pal&aacute;cio de Karnak. O secret&aacute;rio de Educa&ccedil;&atilde;o, &Aacute;tila Lira, informou que a partir de segunda-feira, vai chamar os professores substitutos &agrave; medida da necessidade.</p> </div> <div align="justify"> <p>A mensagem que ser&aacute; encaminhada &agrave; Assembleia Legislativa substitui a proposta j&aacute; aprovada no Poder Legislativo, de reajuste de 22% para os professores dos n&iacute;veis A e B, que concentra cerca de apenas 10% da categoria, segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Educa&ccedil;&atilde;o. Os demais professores tiveram 8% de aumento. Depois de negocia&ccedil;&atilde;o com o comando de greve, ainda na semana passada, o governo decidiu reformular o aumento, com a garantia de que nova mensagem seria encaminhada &agrave; Assembleia - dado o aumento de 22,23% de forma escalonada em quatro parcelas, fechando os 22,23% em outubro.</p> </div> <div align="justify"> <p>Como os professores rejeitaram a proposta, o governo suspendeu o envio da mensagem. Ontem, com o fim da greve, o governo confirmou que encaminhar&aacute; a proposta &agrave; Assembleia. &Aacute;tila Lira disse ontem que as aulas est&atilde;o normais, mas o que estiver faltando ser&aacute; ajustado a partir de segunda, com a chamada dos professores substitutos, para acabar de sufocar a greve da categoria. Vamos ver o que ainda &eacute; preciso, comentou o secret&aacute;rio de Educa&ccedil;&atilde;o. O secret&aacute;rio frisou que os professores n&atilde;o voltaram 100%, mas a partir de segunda, quando verificarem quantos voltaram e quantos substitutos precisam, vai convocar os substitutos.</p> </div> <div align="justify"> <p>Os grevistas poder&atilde;o responder com o corte do ponto e processo administrativo disciplinar, podendo resultar em demiss&atilde;o por abandono do emprego. Um grupo de professores segue afirmando que a greve continua, depois de 76 dias de paralisa&ccedil;&atilde;o. Eles continuam a manifesta&ccedil;&atilde;o e dizem que a greve &eacute; por tempo indeterminado, at&eacute; o governo pagar o piso nacional retroativo a janeiro e retirar a incorpora&ccedil;&atilde;o da reg&ecirc;ncia da proposta de aumento. Os professores garantem que o movimento &eacute; independente e que o Sinte n&atilde;o representa mais a categoria.</p> </div> <div align="justify">A presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educa&ccedil;&atilde;o do Piau&iacute; (Sinte-PI), Odeni Silva, foi agredida ao tentar articular o fim da greve na assembleia da categoria, na &uacute;ltima quarta-feira. Ela fez registro de um boletim de ocorr&ecirc;ncia na pol&iacute;cia e anunciou que est&aacute; ajuizando a&ccedil;&atilde;o por danos morais e agress&atilde;o contra alguns professores que militam no movimento contr&aacute;rio &agrave; dire&ccedil;&atilde;o do sindicato.<br /> &nbsp;&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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