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ECONÔMIA
Inadimplência do consumidor cresce 19,1% no primeiro semestre, diz Serasa
A pesquisa da Serasa mostra que as maiores dificuldades de pagamento ocorreram com as dívidas bancárias.
Agência Brasil - 11/07/2012

<div align="justify"> <p>As d&iacute;vidas em atraso no pa&iacute;s cresceram 19,1%, no primeiro semestre deste ano comparadas &agrave;s de igual per&iacute;odo do ano passado. Considerando apenas o m&ecirc;s de junho, a inadimpl&ecirc;ncia foi 15,4% maior do que em igual per&iacute;odo de 2011. Os dados da pesquisa Indicador Serasa Experian de Inadimpl&ecirc;ncia do Consumidor apontam, por&eacute;m, uma leve queda de 0,5% na compara&ccedil;&atilde;o com maio.</p> <p>&ldquo;A tend&ecirc;ncia &eacute; que haja uma diminui&ccedil;&atilde;o lenta no ritmo de alta, mas ainda deveremos fechar o ano com inadimpl&ecirc;ncia elevada&rdquo;, prev&ecirc; o economista da Serasa Experian Carlos Henrique de Almeida. Ele observou que, embora tenha sido menor do que o registrado no primeiro semestre de 2011 (21,6%), o &iacute;ndice continua alto. De acordo com Almeida, h&aacute; um esgotamento da capacidade de compra que pode prejudicar o crescimento econ&ocirc;mico.</p> </div> <div align="justify"> <p>&ldquo;O consumidor n&atilde;o gasta porque n&atilde;o tem mais espa&ccedil;o em sua renda para assumir novas d&iacute;vidas&ldquo;, justificou Almeida. Ele avaliou que nem mesmo os est&iacute;mulos fiscais para dinamizar o consumo v&atilde;o mudar esse quadro no curto prazo e acredita na possibilidade de rea&ccedil;&atilde;o positiva no com&eacute;rcio apenas a partir de 2013.</p> <p>O economista lembrou que, em maio, o &iacute;ndice de inadimpl&ecirc;ncia das fam&iacute;lias medido pelo Banco Central, que s&oacute; inclui o volume de empr&eacute;stimos banc&aacute;rios n&atilde;o quitados, atingiu 8%, taxa pr&oacute;xima do recorde de 8,5%.</p> </div> <div align="justify"> <p>A pesquisa da Serasa mostra que as maiores dificuldades de pagamento ocorreram com as d&iacute;vidas banc&aacute;rias, com alta de 22,1%, mas cujo valor m&eacute;dio caiu 1% na compara&ccedil;&atilde;o semestral alcan&ccedil;ando R$ 1.294,59. J&aacute; as d&iacute;vidas n&atilde;o banc&aacute;rias (com cart&otilde;es de cr&eacute;dito, lojas, financeiras, prestadoras de servi&ccedil;os de fornecimento de luz, &aacute;gua, telefonia etc.) aumentaram 21,6% e os t&iacute;tulos protestados, 6,3%, enquanto os cheques sem fundos recuaram 5,9%.</p> <p>Por meio de nota, os economistas atribu&iacute;ram o descontrole do consumidor &agrave;s d&iacute;vidas de alto valor para a compra de carros e im&oacute;veis e o uso do cheque especial e do cr&eacute;dito rotativo do cart&atilde;o de cr&eacute;dito. De acordo com a Serasa, mais da metade dos inadimplentes ou 60% t&ecirc;m d&iacute;vidas acima de 100% de sua renda e cada um tem em m&eacute;dia quatro d&iacute;vidas em atraso.</p> </div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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