Nacionais
CONCURSO
Cespe/UnB informa que concurso da Polícia Federal está suspenso
O edital previa a oferta de 600 vagas de delegado, escrivão e perito.
G1 - 14/07/2012

<p align="justify">O Centro de Sele&ccedil;&atilde;o e de Promo&ccedil;&atilde;o de Eventos da Universidade de Bras&iacute;lia (Cespe/UnB), organizador do concurso da Pol&iacute;cia Federal para 600 vagas de delegado, escriv&atilde;o e perito criminal, informou em seu site que a sele&ccedil;&atilde;o est&aacute; temporariamente suspensa.</p> <p align="justify">De acordo com a institui&ccedil;&atilde;o, novas informa&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o divulgadas nos sites dos concursos, em data oportuna.</p> <p align="justify">O comunicado se deu ap&oacute;s decis&atilde;o liminar desta semana do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto, que determinou a suspens&atilde;o do concurso at&eacute; que a Uni&atilde;o reserve vagas para deficientes f&iacute;sicos nos editais. As inscri&ccedil;&otilde;es para as 600 vagas, todas de n&iacute;vel superior, foram encerradas na segunda-feira (9).&nbsp;Por meio de sua assessoria, a Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) adiantou que ir&aacute; recorrer da decis&atilde;o. Para o &oacute;rg&atilde;o, a carreira policial n&atilde;o &eacute; compat&iacute;vel com defici&ecirc;ncias f&iacute;sicas.</p> <p align="justify">A liminar &eacute; para &ldquo;suspender os concursos p&uacute;blicos para os cargos de escriv&atilde;o, perito criminal e delegado de Pol&iacute;cia Federal, at&eacute; que a Uni&atilde;o publique editais retificadores estabelecendo reserva de vagas aos deficientes f&iacute;sicos&rdquo;.</p> <p align="justify">Segundo Ayres Britto, em 2002, o MPF ajuizou uma a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica pedindo a inconstitucionalidade de qualquer regra que restringisse o acesso de portadores de necessidades especiais &agrave; carreira da Pol&iacute;cia Federal. Esse pedido foi julgado improcedente em primeira e segunda inst&acirc;ncias, sob a alega&ccedil;&atilde;o de que os cargos de delegado, escriv&atilde;o, perito e agente da PF n&atilde;o s&atilde;o compat&iacute;veis com nenhum tipo de defici&ecirc;ncia. No entanto, quando o pedido do MPF chegou ao Supremo obteve decis&atilde;o favor&aacute;vel da ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia no dia 21 de mar&ccedil;o deste ano.</p> <p align="justify">&ldquo;Os editais descumpriram a decis&atilde;o proferida&rdquo;, afirmou o presidente do STF em seu despacho.</p>
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