Nacionais
TELEFONIA
Governo estuda medidas para resolver problemas de infraestrutura das operadoras de telefonia
Entre as medidas estão regras transitórias para a Copa do Mundo e isenções tributárias para projetos de infraestrutura.
Agência Brasil - 18/07/2012

<p align="justify">Depois da proibi&ccedil;&atilde;o da venda de novas linhas de telefonia celular em Porto Alegre, determinada pelo Procon, o ministro interino das Comunica&ccedil;&otilde;es, Cezar Alvarez, disse que o governo est&aacute; trabalhando com medidas para solucionar os problemas de qualidade das operadoras. Entre elas est&atilde;o o incentivo ao compartilhamento de infraestrutura entre as empresas, regras transit&oacute;rias para a Copa do Mundo e isen&ccedil;&otilde;es tribut&aacute;rias para projetos de infraestrutura.</p> <p align="justify">&ldquo;Estamos vendo o que est&aacute; ao nosso alcance para ajudar as empresas a terem mais infraestrutura para dar conta do que vendem. Ao mesmo tempo, temos que cuidar para que o que vende seja atendido e o cidad&atilde;o n&atilde;os seja prejudicado&rdquo;.</p> <p align="justify">Para Alvarez, a decis&atilde;o do Procon de Porto Alegre n&atilde;o foi estapaf&uacute;rdia, e reflete um cen&aacute;rio em que a demanda por servi&ccedil;os est&aacute; crescendo mais que a capacidade de investimento das empresas. &ldquo;&Eacute; evidente que a capacidade instalada est&aacute; no seu limite, as empresas reconhecem isso. A Anatel [Ag&ecirc;ncia Nacional de Telecomunica&ccedil;&otilde;es] nos conta e a gente, como usu&aacute;rio, percebe que a qualidade vem diminuindo um pouco, em alguns lugares mais, outros menos&rdquo;.</p> <p align="justify">O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) espera que a decis&atilde;o tomada em Porto Alegre reflita no cen&aacute;rio de investimentos das operadoras, que, na avalia&ccedil;&atilde;o da entidade, se concentram mais na expans&atilde;o da base de clientes, em detrimento de infraestrutura para qualidade dos servi&ccedil;os. &ldquo;Uma medida como essa vai fazer com que pelo menos se repense esse cen&aacute;rio&rdquo;, disse o advogado da entidade, Guilherme Varella.</p> <div align="justify">Ele lembra que a decis&atilde;o do Procon est&aacute; dentro de um contexto de m&aacute; presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os na cidade, e foi tomada depois de v&aacute;rias reclama&ccedil;&otilde;es dos consumidores, sem que as operadoras solucionassem os problemas. &ldquo;A atua&ccedil;&atilde;o do Procon &eacute; extremamente necess&aacute;ria, porque se n&atilde;o for por meio desse tipo de penaliza&ccedil;&atilde;o, as empresas por si s&oacute; n&atilde;o tomam medidas de bom-senso com rela&ccedil;&atilde;o ao atendimento e &agrave; resolu&ccedil;&atilde;o dos problemas&rdquo;, declarou.</div> <p align="justify">A Anatel informou que acompanha a presta&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os de telecomunica&ccedil;&otilde;es e monitora a sua qualidade, &ldquo;aplicando as san&ccedil;&otilde;es previstas quanto ao descumprimento de obriga&ccedil;&otilde;es&rdquo;. A orienta&ccedil;&atilde;o para os consumidores insatisfeitos com os servi&ccedil;os &eacute; de reclamar na prestadora, e se o problema n&atilde;o for resolvido, entrar em contato com a ag&ecirc;ncia.</p> <p align="justify">Entre os direitos dos usu&aacute;rios de telefonia celular est&atilde;o a repara&ccedil;&atilde;o por interrup&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o; o recebimento em dobro, com juros e corre&ccedil;&atilde;o, dos valores pagos &agrave; prestadora em raz&atilde;o de cobran&ccedil;a indevida; n&atilde;o ser cobrado por mensagens n&atilde;o entregues em at&eacute; 60 segundos e reenviadas por 24 horas; a contesta&ccedil;&atilde;o de d&eacute;bitos e a rescis&atilde;o do contrato, a qualquer tempo e sem &ocirc;nus, independentemente da exist&ecirc;ncia de d&eacute;bitos.</p> <div align="justify">No m&ecirc;s de maio, a Anatel registrou um total de 254,9 milh&otilde;es de linhas de telefonia m&oacute;vel ativas no pa&iacute;s.</div>
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