Em Picos, aproximadamente 2.800 alunos estão prejudicados com a greve que iniciou em 17 de maio.
<div align="justify">Os professores e técnicos da Universidade Federal do Piauí Campus de Picos, juntamente com os dos campi de Bom Jesus, Parnaíba, Floriano e Teresina decidiram em assembleia geral unificada, na quinta-feira (26), continuar a greve da categoria. </div>
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<div align="justify">Os profissionais rejeitaram a proposta do governo federal apresentada na última terça-feira (24), por acreditarem que não houve avanço nas negociações. A categoria defende a pauta de reivindicações proposta pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) que reivindica reestruturação da classe, melhorias nas condições de trabalho e reajuste salarial.</div>
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<div align="justify">O professor de filosofia e membro do comando de greve em Picos, Daniel Arruda, disse que a proposta do governo é praticamente a mesma feita anteriormente, a única mudança é o estabelecimento de diretrizes para a avaliação de desempenho para fins de progressão e criação de critérios para promoções às classes da carreira de professor federal.</div>
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<div align="justify">A Universidade Federal do Piauí está em greve há mais de 70 dias e segundo o professor Daniel Arruda o apoio por parte dos estudantes no Campus de Picos é tímido. “Mesmo reivindicando mudanças que beneficiarão os estudantes, o apoio presencial dos alunos é pouco, a maioria viajou para suas cidades, nas redes sociais se faz sentir esse apoio. Mas, a nível nacional os discentes, também, estão à frente do movimento”.</div>
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<div align="justify">No Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, em Picos, aproximadamente 2.800 alunos estão prejudicados com a greve que iniciou em 17 de maio. A próxima assembleia geral dos professores foi marcada para o dia 6 de agosto, após a próxima reunião com o governo que acontecerá no dia 1º de agosto.</div>