A previsão é de calor de até 40 graus e umidade relativa do ar de 20%.
<p align="justify">A população de Picos está sentindo, literalmente na pele, os efeitos das altas temperaturas registradas na cidade, além dos baixos índices de umidade relativa do ar. Picos é conhecida por ser quente durante o ano inteiro, mas com a chegada do B-R-O-BRÓ a situação tende a piorar.</p>
<p align="justify">Segundo o coordenador do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Picos, Eugênio Lopes, a previsão é de ficar cada vez mais quente, pois a região vive o pior período de seca registrado nos últimos 97 anos. “A precipitação anual no semiárido é de 600 milímetros, o que já é baixa e esse ano choveu apenas 175 milímetros. Com tudo seco fica difícil até de respirar”.</p>
<p align="justify">De acordo com o coordenador, as madrugadas picoenses ainda estão agradáveis com temperaturas mínimas de 24 graus, mas isso não deve durar por muito tempo. Já a máxima, durante o dia, vai variar de 37 a 40 graus. “Para piorar a situação a umidade relativa do ar estava em 25% e agora caiu para 20%. Isso é muito preocupante, a Organização Mundial de Saúde recomenda um índice de 60% de umidade, estão, estamos em estado de alerta”.</p>
<p align="justify">Eugênio Lopes disse que o Inmet não tem previsão de quando cairão as primeiras chuvas da temporada na região de Picos. E para amenizar os efeitos, as pessoas devem procurar a melhor forma de se proteger do forte calor. O ar seco, o tempo abafado e a falta de umidade podem provocar, além de perdas econômicas, danos à saúde.</p>