Nacionais
DESPESAS
Brasileiros passaram a comprometer mais de seus orçamentos com saúde
Tanto os gastos com remédios quanto com planos de saúde aumentaram em relação ao período de 2002 e 2003.
Agência Brasil - 14/09/2012

<p align="justify">O gasto dos brasileiros com sa&uacute;de aumentou de 7% do or&ccedil;amento familiar, no per&iacute;odo de 2002 e 2003, para 7,2%, em 2008 e 2009. Os dados fazem parte da Pesquisa de Or&ccedil;amentos Familiares 2008-2009 &ndash; Perfil das Despesas do Brasil, divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).</p> <p align="justify">O aumento nesse tipo de despesa foi puxado pelas regi&otilde;es Sudeste, cujos gastos passaram de 7,5% para 7,9% no per&iacute;odo, e Sul, que passou de 6,6% para 7%. J&aacute; nas outras regi&otilde;es, os gastos com sa&uacute;de passaram a representar uma parte menor de seus or&ccedil;amentos: Nordeste (que passaram de 5,4% para 4,9%), Nordeste (de 6,6% para 6,5%) e Centro-Oeste (de 6,8% para 6,4%).</p> <div align="justify">Em termos absolutos, o brasileiro gastava, em m&eacute;dia, R$ 153,81 por m&ecirc;s com sa&uacute;de no per&iacute;odo de 2008 e 2009. Na Regi&atilde;o Sudeste, o gasto &eacute; maior: R$ 198,89. J&aacute; a Regi&atilde;o Norte &eacute; o local onde os brasileiros gastam menos: R$ 82,22. H&aacute; diferen&ccedil;a tamb&eacute;m entre &aacute;reas urbanas e rurais: os moradores das cidades gastam R$ 167,58 por m&ecirc;s, mais que o dobro gasto pelos moradores do campo (R$ 79,19).</div> <p align="justify">A maior parte dos or&ccedil;amentos de sa&uacute;de dos brasileiros &eacute; gasta com rem&eacute;dios (48,6%) e planos de sa&uacute;de (29,8%). Outras despesas representam menos de 5%, cada um, como consulta e tratamento dent&aacute;rio, consultas m&eacute;dicas e hospitaliza&ccedil;&atilde;o.</p> <p align="justify">Tanto os gastos com rem&eacute;dios quanto com planos de sa&uacute;de aumentaram em rela&ccedil;&atilde;o ao per&iacute;odo de 2002 e 2003, quando os itens representavam, respectivamente, 44,9% e 25,9% dos or&ccedil;amentos destinados &agrave; sa&uacute;de.</p> <p align="justify">Na pesquisa de 2008 e 2009, o IBGE observou que h&aacute; diferen&ccedil;as nos gastos com sa&uacute;de por faixas de renda. As fam&iacute;lias de menor rendimento gastaram 74,2% de seus or&ccedil;amentos de sa&uacute;de com rem&eacute;dios, enquanto para aqueles de maior renda, os rem&eacute;dios representaram apenas 33,6% dos gastos com sa&uacute;de.</p> <p align="justify">&ldquo;A gente v&ecirc; que os rem&eacute;dios tiveram maior peso para as fam&iacute;lias com os menores rendimentos. Por outro lado, as despesas com planos de sa&uacute;de s&atilde;o muito maiores para as fam&iacute;lias de maior rendimento&rdquo;, afirma o pesquisador do IBGE Jos&eacute; Mauro Freitas.</p> <div align="justify">A Pesquisa de Or&ccedil;amentos Familiares &eacute; realizada de cinco em cinco anos pelo IBGE e analisa a composi&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria das fam&iacute;lias brasileiras, investigando h&aacute;bitos de consumo, aloca&ccedil;&atilde;o de gastos e distribui&ccedil;&atilde;o dos rendimentos.</div>
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