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REIVINDICAÇÕES
Agricultores realizam II Marcha do Grito do Semiárido em Picos
Os trabalhadores rurais se concentrarão na Praça Félix Pacheco a partir das 6h da manhã, de lá a marcha segue para o CTD, onde será realizada a audiência pública às 10h.
Ascom - 30/10/2012

<div align="justify"> <p>Insatisfeitos com as medidas emergenciais tomadas por &oacute;rg&atilde;os que atuam no enfrentamento da seca no Piau&iacute;, agricultores e agricultoras e entidades da sociedade civil v&atilde;o &agrave;s ruas no dia 31 de outubro de 2012, no munic&iacute;pio de Picos (PI), para exigir do governo medidas estruturantes para a conviv&ecirc;ncia com o semi&aacute;rido.</p> <p>Al&eacute;m da caminhada, haver&aacute; uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica com os gestores do Estado, no Centro de Treinamento Diocesano de Picos. O objetivo &eacute; encaminhar a&ccedil;&otilde;es de enfrentamento aos efeitos da seca, j&aacute; propostas na primeira audi&ecirc;ncia realizada em S&atilde;o Raimundo Nonato, em agosto deste ano.</p> </div> <div align="justify"> <p>S&atilde;o aguardadas cerca de 1500 pessoas para o ato p&uacute;blico. Os manifestantes ir&atilde;o se concentrar na Pra&ccedil;a F&eacute;lix Pacheco, a partir das 6h da manh&atilde;. De l&aacute; a marcha segue para o Centro de Treinamento Diocesano, onde ser&aacute; realizada a audi&ecirc;ncia p&uacute;blica &agrave;s 10h.</p> <p>Cerca de um milh&atilde;o de pessoas vive no semi-ardido piauiense. Dados da Defesa Civil apontam que 184 dos 224 munic&iacute;pios do Estado est&atilde;o em situa&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia. &ldquo;As cidades mais atingidas foram Oeiras, S&atilde;o Raimundo Nonato, Picos, Sim&otilde;es e Simpl&iacute;cio Mendes. A perda da produ&ccedil;&atilde;o de alimentos &eacute; estimada em 85%&rdquo;, afirma Carlos Humberto Campos, coordenador do F&oacute;rum Piauiense de Conviv&ecirc;ncia com o semi&aacute;rido .</p> </div> <div align="justify"> <p><strong>&nbsp;I Grito do Semi&aacute;rido</strong></p> <p>No dia 03 de agosto, no munic&iacute;pio de S&atilde;o Raimundo Nonato, mais de mil pessoas de 22 munic&iacute;pios da regi&atilde;o Sul do Estado participaram da I Marcha do Grito do Semi&aacute;rido.&nbsp;Al&eacute;m da insatisfa&ccedil;&atilde;o com a falta de apoio governamental ap&oacute;s longos meses de seca, os trabalhadores e trabalhadoras rurais trouxeram no peito a marca da indigna&ccedil;&atilde;o.</p> </div> <div align="justify"> <p>&ldquo;Os &uacute;ltimos meses t&ecirc;m sido de muito sacrifico. N&oacute;s cobramos que o governo tenha bons olhos e enxergue as necessidades do povo, fazendo alguma coisa em benef&iacute;cio da popula&ccedil;&atilde;o que est&aacute; sofrendo&rdquo;, ressalta o agricultor de S&atilde;o Raimundo Nonato F&eacute;lix Neres, 80 anos.</p> <p>As entidades que comp&otilde;em o F&oacute;rum Piauiense de Conviv&ecirc;ncia com o Semi&aacute;rido juntamente com as fam&iacute;lias agricultoras t&ecirc;m discutido solu&ccedil;&otilde;es para o enfrentamento da seca. Por se tratar de um fen&ocirc;meno clim&aacute;tico natural da regi&atilde;o, h&aacute; a necessidade da efetiva&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es para a conviv&ecirc;ncia com a regi&atilde;o semi&aacute;rida.</p> </div> <div align="justify">&ldquo;O grito serve para dizer aos poderes institu&iacute;dos do munic&iacute;pio, do Estado e tamb&eacute;m do governo federal que por mais que se estejam encaminhando a&ccedil;&otilde;es emergenciais e compensat&oacute;rias do problema da seca, h&aacute; de haver ainda um relacionamento, uma interface das v&aacute;rias pol&iacute;ticas e servi&ccedil;os p&uacute;blicos que se fa&ccedil;am chegar &agrave;s fam&iacute;lias em tempo h&aacute;bil, com efetividade&rdquo;, pontua o coordenador da C&aacute;ritas Diocesana de S&atilde;o Raimundo Nonato, Hildebrando Pires.</div>
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