Nacionais
APOSENTADORIA
Mudança de regra para aposentadoria exige poupança até 30% maior
Governo aprovou queda da meta atuarial de 6% para 4,5% ao ano.
Estadão - 05/01/2013

<!--[if gte mso 9]><xml> Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE </xml><![endif]--> <p align="justify"><span>Poupar para a aposentadoria vai exigir um esfor&ccedil;o financeiro maior a partir deste ano. A redu&ccedil;&atilde;o gradual da meta atuarial dos fundos de pens&atilde;o - ou seja, a previs&atilde;o de rentabilidade dos planos fechados de aposentadoria - de 6% para 4,5%, far&aacute; com que o investidor tenha de reservar uma quantia mensal maior para ter o mesmo valor acumulado. Para se ter uma ideia do impacto, para quem come&ccedil;ar a poupar agora por um per&iacute;odo de 30 anos, o valor mensal deve ser elevado em pouco mais de 30%.</span></p> <p align="justify"><span>C&aacute;lculos do consultor financeiro e professor da Fipecafi, Silvio Paix&atilde;o, mostram que, com uma previs&atilde;o de rentabilidade de 6%, um investidor que poupasse R$ 1 mil por m&ecirc;s, chegaria ao final de 30 anos com R$ 974.513,07 - sem considerar os efeitos da infla&ccedil;&atilde;o. J&aacute; com uma meta atuarial de 4,5%, esse valor a ser economizado mensalmente sobe para R$ 1.304,46 - uma alta de 30,4%.</span></p> <p align="justify"><span>Os n&uacute;meros do professor mostram que o impacto da mudan&ccedil;a &eacute; maior para per&iacute;odos mais longos. Veja a tabela</span></p> <p align="justify"><span>&quot;Quanto maior o prazo, maior a perda e, portanto, maior deve ser o esfor&ccedil;o da contribui&ccedil;&atilde;o nos prazos mais longos para acumular o mesmo valor no per&iacute;odo&quot;, diz Paix&atilde;o. Ele comenta que no c&aacute;lculo n&atilde;o foram considerados os efeitos da infla&ccedil;&atilde;o. O efeito dos impostos tamb&eacute;m n&atilde;o foi levado em considera&ccedil;&atilde;o, pois dependem do perfil tribut&aacute;rio de cada pessoa.</span></p> <div align="justify">Entenda</div> <p align="justify"><span>Os fundos de pens&atilde;o s&atilde;o planos de previd&ecirc;ncia fechados, organizados por empresas para os funcion&aacute;rios. Tais fundos perseguem metas de rentabilidade, chamadas de atuariais. At&eacute; agora, esta meta era de 6% ao ano, algo f&aacute;cil de ser atingido no passado quando os t&iacute;tulos p&uacute;blicos pagavam 12% ao ano ou mais. Com a queda da taxa b&aacute;sica de juros (Selic) at&eacute; o patamar de 7,25% ao ano, tal meta ficou dif&iacute;cil de ser atingida.</span></p> <p align="justify"><span>O Conselho Nacional de Previd&ecirc;ncia Complementar (CNPC), &oacute;rg&atilde;o ligado ao Minist&eacute;rio da Previd&ecirc;ncia Social, aprovou ent&atilde;o a redu&ccedil;&atilde;o gradual da meta atuarial dos fundos de pens&atilde;o de 6% para 4,5% ao ano at&eacute; 2018.</span></p> <p align="justify"><span>A medida vale a partir de 2013. A cada ano, a meta ter&aacute; um corte de 0,25 ponto porcentual. A meta atuarial consiste no rendimento real (descontada a infla&ccedil;&atilde;o medida pelo IPCA), necess&aacute;rio para que o fundo consiga pagar seus benefici&aacute;rios ao longo do tempo.</span></p> <p align="justify"><span>&quot;A decis&atilde;o reflete o cen&aacute;rio atual de juros mais baixos da economia brasileira&quot;, informou o minist&eacute;rio, em comunicado.</span></p> <div align="justify"><span>Para o secret&aacute;rio de pol&iacute;ticas de Previd&ecirc;ncia Complementar do minist&eacute;rio, Jaime Mariz, &eacute; necess&aacute;rio que os fundos criem alternativas de investimentos e n&atilde;o se concentrem apenas em t&iacute;tulos p&uacute;blicos.</span></div> <!--[if gte mso 9]><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-style-parent:""; line-height:115%; font-size:11.0pt;"Calibri","sans-serif"; mso-fareast-"Times New Roman"; mso-bidi-"Times New Roman";} </style> <![endif]--> <div align="justify">&nbsp;</div>
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