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Redução da conta de luz será de 18%, afirma levantamento da Aneel
Em setembro, quando anunciou o plano para redução da tarifa de energia, a presidente Dilma Rousseff informou que o corte seria, em média, de 16% para residências e comércio e de até 28% para a indústria.
G1 - 23/01/2013

<div align="justify"> <p>O diretor da Ag&ecirc;ncia Nacional de Energia El&eacute;trica (Aneel), Romeu Rufino, informou nesta quarta-feira (23) que o barateamento da conta de luz, que come&ccedil;a a valer em 5 de fevereiro, vai ser de 18% para resid&ecirc;ncias e com&eacute;rcio e de at&eacute; 32% para grandes ind&uacute;strias.</p> <p>Esses &iacute;ndices s&atilde;o maiores que os previstos anteriormente pelo governo. Em setembro, quando anunciou o plano para redu&ccedil;&atilde;o da tarifa de energia, a presidente Dilma Rousseff informou que o corte seria, em m&eacute;dia, de 16% para resid&ecirc;ncias e com&eacute;rcio e de at&eacute; 28% para a ind&uacute;stria.</p> </div> <div align="justify">Os novos valores v&atilde;o ser anunciados oficialmente pela presidente durante pronunciamento que est&aacute; previsto para ir ao ar na noite desta quarta-feira.</div> <div align="justify"> <p>Rufino confirmou que o corte maior ser&aacute; bancado com recursos do Tesouro, mas n&atilde;o soube dizer, por&eacute;m, de quanto ser&aacute; o aporte. A previs&atilde;o inicial era de que o Tesouro aplicasse R$ 3,3 bilh&otilde;es para que o governo pudesse colocar em pr&aacute;tica o barateamento na conta de luz. Com os novos &iacute;ndices, esse valor vai ser maior.</p> <p>O plano de barateamento da energia &eacute; uma das principais bandeiras do governo Dilma. Com a medida, o governo espera reduzir os custos das empresas brasileiras, que ganham mais competitividade num momento em que a crise econ&ocirc;mica internacional se agrava.</p> </div> <div align="justify"> <p><strong>San&ccedil;&atilde;o da lei</strong></p> <p>No dia 14 de janeiro foi publicada a san&ccedil;&atilde;o, pela presidente Dilma Rousseff, da lei 12.783, que renova concess&otilde;es do setor de energia e permite o barateamento da conta de luz dos brasileiros.</p> </div> <div align="justify"> <p>Na &eacute;poca, c&aacute;lculos do governo federal apontavam que as medidas previstas na lei levariam a uma redu&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia de 20,2% na tarifa de energia a partir de fevereiro (16% para resid&ecirc;ncias e at&eacute; 28% para a ind&uacute;stria).</p> <p>A lei permite ao governo prorrogar, por at&eacute; 30 anos, concess&otilde;es de gera&ccedil;&atilde;o (usinas hidrel&eacute;tricas e t&eacute;rmicas), transmiss&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o de energia que vencem entre 2015 e 2017. Em troca, esses concession&aacute;rios tiveram que aceitar receber, j&aacute; a partir de 2013, uma remunera&ccedil;&atilde;o at&eacute; 70% inferior pelo servi&ccedil;o prestado.</p> </div> <div align="justify"> <p>Uma parte da redu&ccedil;&atilde;o na conta de luz vem atrav&eacute;s dessa medida. A outra vem da elimina&ccedil;&atilde;o, da conta de luz, de dois dos encargos setoriais incidentes: a Conta de Consumo de Combust&iacute;veis (CCC) e a Reserva Geral de Revers&atilde;o (RGR). J&aacute; a Conta de Desenvolvimento Energ&eacute;tico (CDE) ser&aacute; reduzida a 25% de seu valor atual, e assume o custeio de programas contidos nos outros dois.</p> <p>A energia produzida pelas usinas cujas concess&otilde;es est&atilde;o sendo prorrogadas, mais barata por conta do corte na remunera&ccedil;&atilde;o desses agentes, ser&aacute; transformada em cotas e repartida entre todas as distribuidoras do pa&iacute;s. Dessa maneira, segundo o plano do governo, o barateamento na conta de luz vai poder chegar a todos os brasileiros.</p> </div>
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