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DIVIDAS
Governo estuda novo instrumento para socorrer municípios endividados
Ideli Salvatti lembrou ainda as medidas já tomadas pelo governo para socorrer estados e municípios endividados, como a edição da Medida Provisória 589/12 que trata das condições para o reparcelamento de dívidas previdenciárias.
Agencia Brasil - 24/01/2013

<div align="justify"> <p>Bras&iacute;lia - A presidenta Dilma Rousseff vai decidir ainda esta semana sobre a possibilidade de ser feito um encontro de contas previdenci&aacute;rias dos munic&iacute;pios. A medida &ndash; que pode ser anunciada no Encontro Nacional com Novos Prefeitos, na segunda-feira (28), em Bras&iacute;lia &ndash; deve aliviar a situa&ccedil;&atilde;o de endividamento de muitas cidades brasileiras. O instrumento &eacute; um balan&ccedil;o entre o que as prefeituras devem e o que t&ecirc;m a receber do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa conta, em muitos casos, pode diminuir consideravelmente e at&eacute; zerar a d&iacute;vida de algumas cidades.</p> <p>&quot;A presidenta Dilma deu ordem para que fosse feito o estudo, dependendo do valor e do impacto disso, ela deve decidir se anuncia a possibilidade de fazer o encontro dessas contas previdenci&aacute;rias&rdquo;, disse a hoje (24) a ministra da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Ideli Salvatti, durante o programa Bom Dia, Ministro &ndash; produzido pela Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o Social da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, em parceria com a Empresa Brasil de Comunica&ccedil;&atilde;o (EBC).</p> <p>Segundo a ministra, a d&iacute;vida previdenci&aacute;ria dos munic&iacute;pios &eacute; uma uma quest&atilde;o de grande relev&acirc;ncia e delicadeza porque &eacute; a &uacute;nica que bloqueia o pagamento do Fundo de Participa&ccedil;&atilde;o dos Munic&iacute;pios (FPM). &ldquo;Tivemos quase 400 prefeituras no Brasil agora em janeiro que n&atilde;o receberam o FPM porque a d&iacute;vida com o INSS n&atilde;o vinha sendo honrada. Por isso, que &eacute; t&atilde;o importante, se for decidido pela presidenta Dilma, o an&uacute;ncio desse encontro de contas&rdquo;, ressaltou.</p> <p><br /> Ideli Salvatti lembrou ainda as medidas j&aacute; tomadas pelo governo para socorrer estados e munic&iacute;pios endividados, como a edi&ccedil;&atilde;o da Medida Provis&oacute;ria 589/12 que trata das condi&ccedil;&otilde;es para o reparcelamento de d&iacute;vidas previdenci&aacute;rias.</p> <p>Sobre as reclama&ccedil;&otilde;es referentes &agrave; perda de receita do Fundo de Participa&ccedil;&atilde;o dos Munic&iacute;pios (FPM), a ministra disse que o FPM de 2012 foi superior ao de 2011. Segundo ela, na crise de 2008/2009 a queda do FPM foi grande por isso, em 2009, as prefeituras tiveram um complemento do fundo de participa&ccedil;&atilde;o para ter o mesmo valor de 2008. &ldquo;A crise &eacute; grave, a responsabilidade &eacute; de todos e, portanto, os pessimistas t&ecirc;m que ter mais f&eacute; no Brasil e no que a gente vai fazendo para acertar. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel resolver tudo, mas o esfor&ccedil;o e o empenho t&ecirc;m sido muito grandes&rdquo;, afirmou.</p> <p>Ideli tamb&eacute;m ressaltou que h&aacute; outras formas de melhorar a arrecada&ccedil;&atilde;o dos munic&iacute;pios e que os prefeitos precisam se mobilizar no Congresso Nacional para isso. Ela citou a vota&ccedil;&atilde;o da distribui&ccedil;&atilde;o do Imposto de Circula&ccedil;&atilde;o e Servi&ccedil;os (ICMS) sobre compras na internet, que j&aacute; foi votada pelo Senado e agora depende da C&acirc;mara. No ano passado, segundo Ideli, esse mercado cresceu 30%. O problema &eacute; que como a maior parte dessas empresas de com&eacute;rcio eletr&ocirc;nico est&aacute; sediada em S&atilde;o Paulo, a arrecada&ccedil;&atilde;o desse imposto fica concentrada l&aacute;, apesar de a maioria da mercadoria ser comprada em outros estados.</p> <p>Outra medida que poderia ajudar a refor&ccedil;ar o caixa das prefeituras, segundo a ministra de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais &eacute; a cobran&ccedil;a efetiva do Imposto Territorial Rural (ITR). O imposto era uma arrecada&ccedil;&atilde;o federal, mas foi repassado &agrave;s cidades. &ldquo;Os menores munic&iacute;pios normalmente s&atilde;o de base de agricultura, mas temos um percentual m&iacute;nimo, irris&oacute;rio, de munic&iacute;pios que se capacitaram para poder fazer a cobran&ccedil;a do ITR e dessa forma, ampliar sua arrecada&ccedil;&atilde;o.&rdquo;</p> </div>
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