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EDUCAÇÃO
Pronatec destinará 90 mil vagas a presos e pessoas que já cumpriram pena
A iniciativa será estendida a quem cumpre pena nos regimes fechado e a quem está em em prisões provisórias, além dos que já cumpriram as penas previstas. A cada 12 horas de estudo, será abatido um dia da pena.
Agência Brasil - 07/02/2013

<p align="justify"><span>Bras&iacute;lia &ndash; Pessoas que cumprem pena de priva&ccedil;&atilde;o de liberdade e as que j&aacute; deixaram a pris&atilde;o ter&atilde;o acesso, a partir de agora, a cursos gratuitos de capacita&ccedil;&atilde;o profissional por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino T&eacute;cnico e Emprego (Pronatec). Um acordo assinado hoje (7) entre os minist&eacute;rios da Justi&ccedil;a e da Educa&ccedil;&atilde;o prev&ecirc; a oferta de 90 mil vagas at&eacute; 2014 em cursos de forma&ccedil;&atilde;o inicial e continuada ou de qualifica&ccedil;&atilde;o profissional.</span></p> <p align="justify"><span>Em 2013 ser&atilde;o ofertadas 35 mil vagas com a possibilidade de chegar a 42 mil. Inicialmente, a prioridade ser&aacute; para quem est&aacute; no regime semiaberto. Esses alunos ser&atilde;o integrados a turmas formadas tamb&eacute;m por quem n&atilde;o cumpre pena de restri&ccedil;&atilde;o de liberdade. Atualmente h&aacute; no pa&iacute;s 75 mil pessoas no regime semiaberto. A iniciativa ser&aacute; estendida a quem cumpre pena nos regimes fechado e a quem est&aacute; em em pris&otilde;es provis&oacute;rias, al&eacute;m dos que j&aacute; cumpriram as penas previstas. A cada 12 horas de estudo, ser&aacute; abatido um dia da pena.</span></p> <p align="justify"><span>Os cursos ser&atilde;o ofertados pelas escolas t&eacute;cnicas e pelos institutos federais, secretarias estaduais parceiras do Pronatec e entidades do Sistema S, como o Servi&ccedil;o Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Todos os estados ter&atilde;o cursos dispon&iacute;veis e ser&aacute; levado em conta o perfil de atividade econ&ocirc;mica local. A estimativa &eacute; que a inciativa custar&aacute; R$ 180 milh&otilde;es.</span></p> <p align="justify"><span>Segundo o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Aloizio Mercadante, ter&aacute; &ecirc;nfase o ensino t&eacute;cnico profissionalizante. &ldquo;&Eacute; o que abre mais perspectiva de ressocializa&ccedil;&atilde;o, se ele [o detento] tem uma profiss&atilde;o, uma qualifica&ccedil;&atilde;o, especialmente no regime semiaberto, quando o preso est&aacute; se preparando para voltar para a sociedade, ele tem mais chance de encontrar um emprego e reconstruir sua vida&rdquo;, disse.</span></p> <p align="justify"><span>O ministro da Justi&ccedil;a, Jos&eacute; Eduardo Cardozo, destacou a import&acirc;ncia da iniciativa para a ressocializa&ccedil;&atilde;o dos presos e humaniza&ccedil;&atilde;o do sistema prisional brasileiro. &ldquo;Temos pres&iacute;dios que violam os direitos humanos, que n&atilde;o geram a efetiva condi&ccedil;&atilde;o de recupera&ccedil;&atilde;o de presos, temos situa&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o podemos tolerar&rdquo;, disse. &ldquo;Queremos que mais presos estudem e tenham condi&ccedil;&otilde;es de trabalho e consigamos fazer com que efetivamente o sistema prisional brasileiro seja um sistema que recupere e reintegre detentos&rdquo;, completou.</span></p> <p align="justify"><span>Dados apresentados pelos ministros apontam que a popula&ccedil;&atilde;o carcer&aacute;ria brasileira soma cerca de 500 mil pessoas. Desse total, 10% est&atilde;o estudando na alfabetiza&ccedil;&atilde;o e nos ensinos fundamental e m&eacute;dio. Os dados apontam que 63% n&atilde;o t&ecirc;m o ensino fundamental completo e apenas 7% conclu&iacute;ram o ensino m&eacute;dio.</span></p>
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