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PIAUÍ
Pesquisa revela perfil da relação familiar do jovem homossexual
Mesmo com os contratempos e conflitos presentes na relação do homossexual com sua família, a imensa maioria tem uma visão positiva
Portal O Povo - 16/12/2008

<p> <meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8" /> <meta name="ProgId" content="Word.Document" /> <meta name="Generator" content="Microsoft Word 12" /> <meta name="Originator" content="Microsoft Word 12" /></p> <div align="justify"> <link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CWALLY%7E1.FAZ%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C02%5Cclip_filelist.xml" /> <link rel="themeData" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CWALLY%7E1.FAZ%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C02%5Cclip_themedata.thmx" /> <link rel="colorSchemeMapping" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CWALLY%7E1.FAZ%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C02%5Cclip_colorschememapping.xml" /><!--[if gte mso 9]><xml> Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><![endif]--><style type="text/css"> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;} @font-face { panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;} @font-face { panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal { mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; font-size:11.0pt;"Calibri","sans-serif"; mso-bidi-"Times New Roman";} .MsoChpDefault { font-size:10.0pt;} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-style-parent:""; font-size:11.0pt;"Calibri","sans-serif"; mso-fareast-"Times New Roman"; mso-bidi-"Times New Roman";} </style> <![endif]--><span>As Representa&ccedil;&otilde;es Sociais acerca da Rela&ccedil;&atilde;o Familiar Elaboradas por Jovens Homossexuais da Cidade de Teresina - PI. Com essa tem&aacute;tica, as estudantes da Universidade Estadual do Piau&iacute; &ndash; UESPI e bolsistas do Programa Institucional de Inicia&ccedil;&atilde;o Cient&iacute;fica &ndash; PIBIC/UESPI, Nat&eacute;rcia Maria Mendes da Silva (Autora) e Samara Alves de Andrade (Co-autora) participaram do Semin&aacute;rio de Inicia&ccedil;&atilde;o Cient&iacute;fica, no per&iacute;odo de 25 a 27 de novembro, onde apresentaram o resultado da pesquisa conclu&iacute;da, depois de um ano de an&aacute;lises, leituras e entrevistas, sobre a rela&ccedil;&atilde;o dos jovens homossexuais com seus familiares em Teresina. As estudantes contaram com a orienta&ccedil;&atilde;o da professora-doutora do Curso de Letras/Portugu&ecirc;s, Raimunda Celestina Mendes da Silva e colabora&ccedil;&atilde;o de &Acirc;ngela Pereira da Silva Chantal Nunes.</span></div> <p align="justify"><span>&ldquo;O empenho em realizar uma pesquisa que contemple a homossexualidade como um fator desencadeante de modifica&ccedil;&otilde;es na din&acirc;mica familiar emergiu do interesse de estudar como o homossexual (re)significa essa rela&ccedil;&atilde;o e posiciona-se diante dela frente &agrave; sua condi&ccedil;&atilde;o. Com o objetivo de analisar as representa&ccedil;&otilde;es sociais que jovens homossexuais da cidade de Teresina constroem a respeito da rela&ccedil;&atilde;o familiar deles junto &agrave; sua orienta&ccedil;&atilde;o sexual hom&oacute;fila, realizamos a presente pesquisa, de cunho qualitativo&rdquo;, afirmou a autora. Segundo ela, o m&eacute;todo utilizado foi a an&aacute;lise de conte&uacute;do, a partir do teste de associa&ccedil;&atilde;o livre de palavras e de uma entrevista semi-estruturada para &ldquo;verificarmos sobre o campo representacional relativo &agrave; fam&iacute;lia como institui&ccedil;&atilde;o primeira e elementar no processo de constitui&ccedil;&atilde;o da subjetividade de cada indiv&iacute;duo e a dimens&atilde;o da import&acirc;ncia da rela&ccedil;&atilde;o familiar no processo de proje&ccedil;&atilde;o social da sua sexualidade&rdquo;, ressaltou.</span></p> <p align="justify"><span>Ainda de acordo com Nat&eacute;rcia Mendes da Silva, dentre as hip&oacute;teses levantadas &ldquo;podemos destacar a transi&ccedil;&atilde;o da vis&atilde;o social e hist&oacute;rica da fam&iacute;lia como &acirc;mbito acolhedor para um outro hostil e repressor elaborada pelos sujeitos participantes da pesquisa, a representa&ccedil;&atilde;o da fam&iacute;lia para os homossexuais como a principal preocupa&ccedil;&atilde;o - seja como fonte de repress&atilde;o, seja como cobradora de compromissos sociais heterossexuais, e fam&iacute;lia como reprodutora do estigma e da discrimina&ccedil;&atilde;o homof&oacute;bicos e da homossexualidade como um fen&ocirc;meno patol&oacute;gico e a implica&ccedil;&atilde;o dessa reprodu&ccedil;&atilde;o como um obst&aacute;culo para a auto-afirma&ccedil;&atilde;o da identidade sexual homoer&oacute;tica dos indiv&iacute;duos pesquisados&rdquo;, salientou. Com a realiza&ccedil;&atilde;o do presente projeto pretendeu-se identificar as representa&ccedil;&otilde;es sociais da express&atilde;o &ldquo;rela&ccedil;&atilde;o familiar&rdquo; formuladas a partir da compreens&atilde;o de jovens homossexuais em Teresina &ndash; PI, assim como identificar os aspectos psicossociais representados na fala dos sujeitos sociais da pesquisa relacionados &agrave; express&atilde;o &ldquo;rela&ccedil;&atilde;o familiar&rdquo; e, ainda, identificar aspectos atitudinais dos sujeitos sociais da pesquisa em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; express&atilde;o &ldquo;rela&ccedil;&atilde;o familiar&rdquo;.</span></p> <div align="justify"><span>Mesmo com os contratempos e conflitos presentes na rela&ccedil;&atilde;o do homossexual com sua fam&iacute;lia, a imensa maioria tem uma vis&atilde;o positiva do significado da fam&iacute;lia para eles. As opini&otilde;es convergiram para embasamento, completude e companheirismo, mostra o estudo. &ldquo;&Eacute; como se eles possu&iacute;ssem um ideal de fam&iacute;lia independente da rela&ccedil;&atilde;o familiar individual&rdquo;, diz a autora. Outro ponto que merece destaque s&atilde;o as diferen&ccedil;as nas rela&ccedil;&otilde;es que se estabelecem entre o sujeito com o seu pai e sua m&atilde;e. Geralmente, com a m&atilde;e a rela&ccedil;&atilde;o &eacute; mais &iacute;ntima que com o pai. &ldquo;Eles demonstram um papel secund&aacute;rio do pai em seus assuntos. Ou seja, se confirma a tend&ecirc;ncia de n&atilde;o se identificarem com o(s) elemento(s) masculino(s) do grupo, o estere&oacute;tipo da masculinidade&rdquo;, revela Nat&eacute;rcia.</span></div> <p align="justify"><span>As situa&ccedil;&otilde;es pr&eacute; e p&oacute;s-descoberta da identidade sexual hom&oacute;fila alternam e oscilam bastante entre conflito e harmonia. Tudo muito intricado com aspectos muito peculiares de cada rela&ccedil;&atilde;o especificamente. &ldquo;O que podemos afirmar acertadamente &eacute; que a homossexualidade continua ligado aos valores dominantes, &agrave; normalidade heterossexual, atrav&eacute;s da pol&iacute;tica do segredo e da clandestinidade alimentada pela repress&atilde;o muito bem representada na din&acirc;mica familiar como amostra de um macrossistema que &eacute; a sociedade e todos os valores estereotipados imbu&iacute;dos nela. Essa repress&atilde;o chega a coagir certos homossexuais a se enquadrarem nesses valores majorit&aacute;rios&rdquo;, conclui a jovem pesquisadora.</span></p> <div align="justify">Assessoria de comunica&ccedil;&atilde;o</div>
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