Presença das tropas federais nas comunidades facilitou fiscalização.
<div align="justify">O Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) já apreendeu cerca de 12 toneladas de propaganda irregular desde 11 de setembro, quando teve início a Operação Guanabara, que mobilizou tropas das Forças Armadas para garantir a segurança do processo eleitoral no estado. Segundo o coordenador de fiscalização do TRE-RJ, Luiz Fernando Santa Brígida, o número é recorde em eleições no estado.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">“Com certeza é recorde. É a eleição em que o TRE mais combateu irregularidades nas comunidades. A participação das tropas federais nos deu mais agilidade”, explicou Santa Brígida.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Segundo o coordenador do TRE, as comunidades em que mais foram encontradas propagandas afixadas de forma irregular foram a Favela de Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, e a Vila Cruzeiro, na Penha, no subúrbio do Rio, onde só nesta quinta-feira (2) dois caminhões já foram carregados com cerca de 400 quilos apreendidos.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">O material apreendido está sendo levado para um depósito da Comlurb no Caju e, segundo Santa Brígida, está sendo reciclado. Segundo ele, é considerada propaganda irregular a colocação de galhardetes e cartazes em postes e fachadas. A propaganda só é permitida no parte interna das residências. Cartazes ou galhardetes carregados por pessoas nas ruas também são permitidos.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Segundo Santa Brígida, a lei prevê multa de R$ 2 a R$ 8 mil aos candidatos para esse tipo de infração, mas muitos deles vêm aproveitando brechas na legislação para manter suas propagandas irregulares nas ruas. Isso porque a lei prevê que o local da infração seja fotografado para que então uma notificação seja enviada ao candidato, que tem 48 horas para a retirada do material.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">“O TRE preferiu fazer logo a retirada da propaganda, sem enviar a notificação. Sem isso, a cidade estaria tomada por propaganda irregular”, disse Santa Brígida.</div>
<div> </div>
<div> </div>