Segundo ele, todo o trabalho realizado pela Polícia Civil foi completo, ágil e imparcial.
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<p>O inquérito que versa sobre a tortura de presos em Picos acusando policiais militares lotados no 4º Batalhão de Polícia da cidade de Picos, já foi concluído, segundo informou nesta terça-feira (28), o promotor Elói Pereira de Sousa Júnior titular da 1ª Promotoria.</p>
<p>Segundo ele, todo o trabalho realizado pela Polícia Civil foi completo, ágil e imparcial. “Terminado esse trabalho, resolvemos indiciar cinco policiais militares, ou seja, os dois que estão presos e mais três, dentre eles o atual comandante Wagner Torres”, disse Elói Pereira.</p>
<p>“De posse dessa documentação, já oferecemos denuncia formal ao Poder Judiciário que inclusive já acatou a nossa denuncia e o processo seguirá e acredito que daqui a dois ou três meses nós teremos uma decisão, decidindo pela condenação ou absolvição, pelas provas dos autos que comprovam a materialidade e a autoria do crime acredito firmemente que esses militares serão condenados e a pena é de 2 a 8 anos além da perda do cargo”, complementou.</p>
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<p><strong>Entenda o caso: </strong></p>
<p>Os autos apresentados pelo Ministério Público afirmam que dois presos foram torturados por policiais militares lotados no 4º Batalhão de Polícia da cidade. Um deles sofreu vários golpes na genitália e o outro nas costas. A denúncia foi formalizada pelo titular da 1ª Promotoria da Comarca de Picos, promotor Elói Pereira de Sousa Júnior. O Ministério Público acusa o comandante do 4º Batalhão da PM, Major Wagner Torres, de ser o responsável pelo ocorrido.</p>
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<p>As vítimas do espancamento são conhecidas da polícia. Eles praticavam arrombamentos em estabelecimentos comerciais de Picos. São eles: Edgar da Silva Rocha, 20, "Coelho", e seu parceiro Airon Alves Magalhães, 23. Ambos foram presos após supostamente terem arrombado uma loja e levarem uma quantia em dinheiro. Coelho, inclusive, é reincidente e já foi preso anteriormente.</p>
<p>Quando da remoção de acusados, do 4º BPM para o 2ª DP, no dia 1º pela manhã, um deles, o Coelho, disse que foi agredido por integrantes do Rocad. A mãe dele formalizou denúncia junto ao promotor Elói Pereira Júnior, que determinou a prisão de dois PMs. O comandante Wagner Torres disse estar “indignado” com a atitude da justiça em punir de maneira drástica os policiais por uma acusação que, segundo o comandante, é falsa.</p>
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