Saúde
SAÚDE
Especialista destaca importância de saber o tipo sanguíneo e fator Rh
Segundo o especialista a carteira com o tipo sanguineo pode salvar vidas.
Maria Santana - 19/04/2013

O Ministério da Saúde recomenda que cada cidadão tenha ciência sobre seu tipo sanguíneo e o chamado fator Rh, mas ao contrário dessa recomendação é comum depararmos com pessoas que não têm essas informações básicas que facilitam um atendimento de urgência e emergência.

Para o bioquímico Urbano Vieira Ibiapina é de supra importância o ser humano conhecer essas características próprias e, assim, evitar incompatibilidade sanguínea em eventual necessidade de transfusão. “A identificação do grupo sanguíneo de uma pessoa é decisivo para determinar qual o tipo de transfusão sanguínea”.

O especialista destaca que outro fator interessante está relacionado à gravidez. “A principal preocupação é a incompatibilidade do sistema Rh, que ocorre caso o bebê tenha o Rh positivo herdado do pai e a mãe possua o fator Rh negativo. Embora não seja uma incompatibilidade frequente, ela apresenta os casos mais graves de doença hemolítica do recém-nascido. O feto pode falecer na gestação ou após o nascimento e também resultar em um recém-nascido com anemia profunda, além de surdez e de paralisia cerebral.”

De acordo com Urbano Vieira Ibiapina a carteira com o tipo sanguíneo pode ajudar a salvar vidas e não é necessário fazer uma triagem para classificar o sangue, porém o que percebe é um adiamento para a realização do procedimento. “Na nossa cultura não costumamos cuidar da saúde, o paciente geralmente procura o médico para fazer um tratamento e não para prevenir doenças. E quanto à classificação sanguínea não é diferente, quando a pessoa precisa, seja por exigência da Lei no caso de emissão da Carteira Nacional de Habilitação, ou por tratamento de saúde é que fica informada desse importante detalhe”.

Urbano Vieira Ibiapina enfatizou que indivíduos com Rh positivo têm compatibilidade com o fator Rh positivo e negativo. Já os com Rh negativo tem compatibilidade com indivíduos de fator Rh negativo, pois podem ser sensíveis pelo anticorpo anti-D, podendo matá-los.

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