Os picoenses já se acostumaram a enfrentar níveis de temperatura elevados, porém, devido às altas temperaturas e a falta de chuvas Picos tem registrado baixos níveis de umidade relativa do ar que é a quantidade de água em estado de vapor que existe na atmosfera e que em baixo índice desencadeia uma serie de problemas.
Segundo o técnico do INMET, Eugênio Lopes, nos meses de junho e julho a umidade relativa do ar no município caiu assustadoramente, nos dias 23 e 24 de junho a umidade baixou para 13% e agora no dia 16 de julho ela voltou a cair para 14%. “Para a época os números são assustadores, visto que a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que o índice normal para o bem estar e a saúde humana é de 60%.”
De acordo com a tabulação da OMS quando esse índice baixa para 30% entra-se em um estado de atenção, quando cai para 20% caracteriza o estado de alerta e quando ele está abaixo de 12% assinala estado de emergência.
“Os picoenses estão convivendo com temperaturas excessivas que no período da tarde chegam a 36º o que para a época é assustador.” Afirma o técnico.
Eugênio lembra que com a chegada do famoso ‘B-R-Ó-Bró’ a situação não será diferente e que se deve desde já que acostumar-se com altas temperaturas e a baixa umidade relativa do ar, podendo ate mesmo quebrar o record de anos anteriores.
E o que fazer para manter a saúde?
Pele, olhos, nariz e gargantas secos, cabelos “indisciplinados”, indisposição, sensação de cansaço dentre outros fatores são decorrentes dos baixos níveis de umidade relativa do ar.
Para conviver com esses baixos patamares é preciso tomar alguns cuidados como, por exemplo, ingerir bastante líquido, evitar exercícios físicos entre as 10 da manhã e 5 da tarde, lavar o nariz e olhos com soro fisiológico algumas vezes ao dia, evitar exposição solar. Também é importante espalhar panos ou baldes com água em ambientes da casa, principalmente no quarto, ao dormir, ou utilizar umidificadores de ar.