Nacionais
POLÍTICA
Matérias polêmicas voltarão à pauta da Câmara em 2009
Um grande embate político envolverá a votação, em Plenário, das PECs relativas à reforma tributária.
Agência Câmara - 02/01/2009

<div align="justify">A reforma tribut&aacute;ria (substitutivo &agrave;s PECs 233/08, 31/07 e 45/07), a Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) das Medidas Provis&oacute;rias (511/06), a revis&atilde;o da PEC dos Vereadores (333/04) e as propostas sobre reforma eleitoral s&atilde;o algumas das mat&eacute;rias que os deputados dever&atilde;o voltar a debater a partir de 2009.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Um grande embate pol&iacute;tico envolver&aacute; a vota&ccedil;&atilde;o, em Plen&aacute;rio, das PECs relativas &agrave; reforma tribut&aacute;ria. O texto votado pela comiss&atilde;o especial, de autoria do deputado Sandro Mabel (PR-GO), j&aacute; est&aacute; em negocia&ccedil;&atilde;o com o governo federal e com governadores desde sua aprova&ccedil;&atilde;o no colegiado.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O principal dilema &eacute; encontrar uma f&oacute;rmula que simplifique o sistema tribut&aacute;rio nacional sem acarretar perdas na arrecada&ccedil;&atilde;o dos estados, dos munic&iacute;pios e da Uni&atilde;o. Como a grande mudan&ccedil;a no ICMS &eacute; a cobran&ccedil;a do imposto no estado de destino da mercadoria ou servi&ccedil;o, os estados produtores temem sofrer perdas que n&atilde;o seriam integralmente repostas pelos fundos de desenvolvimento regional e de equaliza&ccedil;&atilde;o de receitas criados por Mabel.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O debate deve ganhar ingredientes adicionais devido aos impactos que a crise internacional vier a provocar sobre o Brasil, como diminui&ccedil;&atilde;o das exporta&ccedil;&otilde;es, desemprego e menor crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"> <p><strong>Fim do trancamento</strong></p> <p>Depois de vit&oacute;rias tanto do governo quanto da oposi&ccedil;&atilde;o no primeiro turno, a C&acirc;mara ainda precisa votar em segundo turno a PEC das Medidas Provis&oacute;rias, para envi&aacute;-la ao Senado.&nbsp;</p> </div> <div align="justify">A proposta acaba com o trancamento da pauta pelas MPs e remete, &agrave;s comiss&otilde;es de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a da C&acirc;mara e do Senado, a an&aacute;lise da admissibilidade das MPs. O governo conseguiu manter a necessidade de maioria absoluta para inverter a pauta quando a MP passar a ser o primeiro item da pauta depois de 15 dias de tramita&ccedil;&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">J&aacute; a oposi&ccedil;&atilde;o conseguiu que fosse retirada, do texto, a possibilidade de o presidente da Rep&uacute;blica retirar uma MP ap&oacute;s 15 dias de editada, anulando os seus efeitos jur&iacute;dicos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"> <p><strong>Vereadores </strong></p> <p>Os deputados tamb&eacute;m ir&atilde;o analisar as mudan&ccedil;as feitas pelo Senado na PEC dos Vereadores. O texto aprovado na C&acirc;mara recomp&otilde;e vagas nas c&acirc;maras municipais, mas imp&otilde;e limites para os gastos com os legislativos das cidades. Os senadores mantiveram a recomposi&ccedil;&atilde;o de vagas, mas recusaram os limites de gastos.</p> </div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">No final de 2008, a Mesa Diretora da C&acirc;mara n&atilde;o aceitou promulgar a PEC dessa forma, pois avaliou que &eacute; fundamental haver limites de gastos. Com isso, a tend&ecirc;ncia &eacute; a mat&eacute;ria tramitar novamente para os deputados decidirem se mant&ecirc;m o texto da C&acirc;mara ou o do Senado.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Se for mantido o dispositivo que limita os gastos, dever&aacute; haver uma economia de R$ 1,2 bilh&atilde;o por ano em todo o Brasil.</div>
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