Polícia
BOCAINA
Delegado fala sobre o caso “Zezinho Cabeleireiro”
O delegado Eduardo Aquino está à frente das investigações alusivas a morte de José Raimundo da Silva, conhecido como “Zezinho Cabeleireiro”, que ocorreu no dia 17 abril no município de Bocaina.
Lana Krisna - 24/04/2014

O delegado Eduardo Aquino está à frente das investigações alusivas a morte de José Raimundo da Silva, conhecido como “Zezinho Cabeleireiro”, que ocorreu no dia 17 abril no município de Bocaina.

De acordo com o delegado, o perito tem até 10 dias para concluir o laudo sobre a causa da morte, em seguida serão iniciadas as investigações.

“Nós ainda não temos o laudo em mãos, estamos esperando a perícia ser feita para que a gente possa identificar a causa da morte e saber se realmente ocorreu assassinato, apesar que os indícios afirmam para isso, o corpo foi encontrado com lesões aparentes e na certidão óbito o médico atestou que realmente houve traumatismo craniano encefálico, politraumatismo e insuficiência respiratória, grandes indícios de que realmente houve lesão corporal”, disse.

O delegado Eduardo Aquino esteve no local e acrescentou que a casa de Zezinho Cabeleireiro não apresentava sinais de arrombamento, que havia a quantia de R$ 100,00 na carteira da vítima, descartando, a princípio, a possibilidade de latrocínio.

“Aparentemente também não havia sinais de violência sexual. Estamos esperando o laudo oficial da polícia civil para dar um norte às investigações”, pontuou.

Entenda o caso:

Após achar estranho o “sumiço” de José Raimundo da Silva desde segunda-feira (14), a família decidiu ir até sua casa na quinta-feira (17), para averiguar se tudo corria bem.

Ao chegar à residência por volta das 9h, os familiares encontraram a casa fechada e ouviram gemidos da vítima, conseguiram adentrar a residência arrombando a porta e encontram Zezinho deitado no chão, sem camisa e com marcas de agressão.

Zezinho foi encaminhado para Picos, onde teve o óbito declarado às 12h do mesmo dia.

Facebook
Publicidade