Saúde
HANSENÍASE
Picos registra uma média de 100 casos de hanseníase por ano
Até o mês de setembro já forma diagnosticas 62 casos no município.
Jesika Mayara - 17/10/2014

O Brasil é o segundo país com maior prevalência de hanseníase no mundo. Os dados foram apontados pelo estudo realizado pela pesquisadora e fisioterapeuta do Ambulatório Souza Araújo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Em Picos são diagnosticados uma média de 100 casos por ano.

Segundo o coordenador de combate e controle a hanseníase da secretária municipal de saúde, Gilberto Valentin, até setembro já foram diagnosticados 62 casos no município.

“Entendemos que não iremos chegar aos 100 casos nesse ano, isso que irá nos mostrar a qualidade do avanço do nosso serviço, pois acreditamos que os principais focos de transmissão da doença já foram debelados o que existe são pessoas que já foram debeladas, o que existem são casos que foram infectados no passado e agora estão se manifestando”, informou o coordenador.

A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada por um bacilo denominado Mycobacterium leprae. E apresenta sintomas como formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; caroços placas em qualquer local do corpo; diminuição muscular, entre outros.

O tratamento da hanseníase é feito de forma gratuita, onde o paciente diagnosticado com a doença recebe a medicação e é acompanhado pelos profissionais de saúde da estratégia da família.

Na última semana a carreta da saúde “Ponto Final na Hanseníase” que percorre o Brasil promovendo a detecção e o tratamento da hanseníase chegou a Picos, onde realizou atendimento a população.

“A vinda da carreta ao município foi o pontapé inicial para intensificação do trabalho de combate a hanseníase no município. A partir disso estamos preparando mutirões que irão acontecer nos bairros e devem chegar a grande parte da população”, finalizou Gilberto Valentim.

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